O valor das cedências de liquidez feitas pelo banco central correspondem a 8,8% do total dos activos do sector financeiro nacional, só superado pelo grego.
São cada vez mais as vozes a alertar que os bancos têm de se tornar menos dependentes das cedências de liquidez do Banco Central Europeu. E, numa altura em que Frankfurt discute a retirada das medidas de emergência, os analistas mostram-se preocupados com a dimensão do recurso da banca nacional ao BCE, a segunda mais dependente do banco central para se financiar.
Segundo as contas do analista do ING, Martin van Vliet, o montante pedido pela banca nacional corresponde a 8,8% do total dos seus activos. É o segundo valor mais elevado da zona euro, precedido apenas pelo sistema bancário grego (17,9%). Já para a Irlanda e para Espanha, o peso das cedências de liquidez nos activos dos bancos situa-se nos 5,7% e 3,5%. A média da zona euro é de 1,8%.
A crise de dívida soberana fechou os mercados de crédito para a banca nacional, com a desconfiança em torno da dívida pública a estender-se à banca portuguesa. No final de Agosto, as cedências de liquidez do BCE à banca nacional atingiram um recorde: 49,1 mil milhões de euros. No final de 2009, o número ficava-se pelos 16 mil milhões. O crescimento superior a 200% foi o maior na união monetária, à frente da subida de 106% da Grécia e de 62% de Espanha, segundo cálculos do Diário Económico baseados em dados do JP Morgan, que considera a subida como "insustentável".
"As dificuldades de financiamento devem-se sobretudo ao prémio de risco País", explica o director-geral da IG Markets Iberia. Nuno Serafim alerta que a situação é preocupante, já que "neste momento começa a existir um desfasamento entre a duração dos activos e dos passivos nos balanços dos bancos. Ou seja, os activos (crédito) estão a ser financiados exclusivamente com financiamentos de curto prazo junto do BCE independentemente da sua duração. Este fenómeno expõe de forma significativa o balanço dos bancos ao risco de taxa de juro".
São cada vez mais as vozes a alertar que os bancos têm de se tornar menos dependentes das cedências de liquidez do Banco Central Europeu. E, numa altura em que Frankfurt discute a retirada das medidas de emergência, os analistas mostram-se preocupados com a dimensão do recurso da banca nacional ao BCE, a segunda mais dependente do banco central para se financiar.
Segundo as contas do analista do ING, Martin van Vliet, o montante pedido pela banca nacional corresponde a 8,8% do total dos seus activos. É o segundo valor mais elevado da zona euro, precedido apenas pelo sistema bancário grego (17,9%). Já para a Irlanda e para Espanha, o peso das cedências de liquidez nos activos dos bancos situa-se nos 5,7% e 3,5%. A média da zona euro é de 1,8%.
A crise de dívida soberana fechou os mercados de crédito para a banca nacional, com a desconfiança em torno da dívida pública a estender-se à banca portuguesa. No final de Agosto, as cedências de liquidez do BCE à banca nacional atingiram um recorde: 49,1 mil milhões de euros. No final de 2009, o número ficava-se pelos 16 mil milhões. O crescimento superior a 200% foi o maior na união monetária, à frente da subida de 106% da Grécia e de 62% de Espanha, segundo cálculos do Diário Económico baseados em dados do JP Morgan, que considera a subida como "insustentável".
"As dificuldades de financiamento devem-se sobretudo ao prémio de risco País", explica o director-geral da IG Markets Iberia. Nuno Serafim alerta que a situação é preocupante, já que "neste momento começa a existir um desfasamento entre a duração dos activos e dos passivos nos balanços dos bancos. Ou seja, os activos (crédito) estão a ser financiados exclusivamente com financiamentos de curto prazo junto do BCE independentemente da sua duração. Este fenómeno expõe de forma significativa o balanço dos bancos ao risco de taxa de juro".
1 comentário:
Banco Millennium Angola, um banco BP
Os crimes da actividade bancária inspiram a onda de assaltos da apátrida juventude espoliada, órfã de país. Bancos BP chegam a Luanda desatinados na louca correria ao petróleo. Inspirados de poder, espoliam terrenos nas traseiras dos prédios, dos condomínios. Instalam a anarquia de potentes geradores que nos assassinam com gases tóxicos e o barulho 24 sobre 24 horas. De portas e janelas fechadas, são três crimes sempre na teimosia de que tudo em Luanda nasce impune. Poluição sonora, veneno ambiental e roubo de terrenos. É assim que encostado ao poder, factura o Banco Millennium Angola, rua Rei Katyavala 109, Luanda. Mas afinal quem são os selvagens?! E como esta metralha desanda, vamos acabar aos tiros uns contra os outros?! O noticiário da hora do almoço de hoje, 11Out10, da Lac-Luanda Antena Comercial, mostrou-nos o que nos espera.
Patriciaguinevere.blogspot.com
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