"Estes banqueiros que promoveram o orçamento, que são os embaixadores, se não os mandantes do orçamento, respondem perante o país", afirmou Louçã, defendendo que "nos últimos dez anos ficaram nos seus bolsos dez mil milhões de euros de impostos não pagos, o maior assalto que a economia portuguesa já conheceu".
•Proposta de Orçamento de Estado 2011 (site da DGO)
•Especial SIC: tudo sobre o Orçamento do Estado 2011
O líder do Bloco de Esquerda falava no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), no encerramento de uma conferência de contestação à NATO, cuja cimeira decorre em Lisboa em novembro.
Louçã criticou a proposta do Orçamento do Estado (OE) apresentada pelo Governo, que "garante vinte mil milhões de euros de garantias para qualquer operação financeira que [os bancos] possam fazer, reduzindo os salários, evidentemente".
Para o líder bloquista, trata-se da "garantia que suspende a economia para pagar a renda, para financiar a especulação, para alimentar a ganância".
Francisco Louçã referiu-se à reunião dos presidentes dos quatro maiores bancos portugueses com o líder do PSD e com o ministro das Finanças como "a embaixada do Ricardo Salgado, do Ulrich, do Santos Ferreira, e do Faria de Oliveira, quatro reis magos que deambulavam por aí, de uma sede partidária para um ministério à procura da gruta de Belém donde pudessem adorar o menino, o menino do Orçamento".
Um OE, argumentou, "da redução dos salários, dessa garantia de que no próximo ano o Orçamento lhes paga mais 1300 milhões de euros em juros, para cima dos cinco mil milhões de euros de juros que já paga este ano".
"A melhor forma para assaltar a economia é a partir do sistema financeiro e isso é o que está a acontecer, sobre taxas, impostos, aumento dos custos da saúde, redução de apoios sociais, ataques em relação à pobreza, retirar o abono de família, reduzir a ação social escolar", sustentou.
Francisco Louçã apelou à mobilização na greve geral marcada para 24 de novembro, evocando o "bom exemplo" vindo de França, assim como à participação em iniciativas de contestação à cimeira da Nato, que decorrerá a 19 e 20 de novembro.
O BE defende a saída de Portugal da Nato e a retirada das tropas portuguesas do Afeganistão.
•Proposta de Orçamento de Estado 2011 (site da DGO)
•Especial SIC: tudo sobre o Orçamento do Estado 2011
O líder do Bloco de Esquerda falava no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), no encerramento de uma conferência de contestação à NATO, cuja cimeira decorre em Lisboa em novembro.
Louçã criticou a proposta do Orçamento do Estado (OE) apresentada pelo Governo, que "garante vinte mil milhões de euros de garantias para qualquer operação financeira que [os bancos] possam fazer, reduzindo os salários, evidentemente".
Para o líder bloquista, trata-se da "garantia que suspende a economia para pagar a renda, para financiar a especulação, para alimentar a ganância".
Francisco Louçã referiu-se à reunião dos presidentes dos quatro maiores bancos portugueses com o líder do PSD e com o ministro das Finanças como "a embaixada do Ricardo Salgado, do Ulrich, do Santos Ferreira, e do Faria de Oliveira, quatro reis magos que deambulavam por aí, de uma sede partidária para um ministério à procura da gruta de Belém donde pudessem adorar o menino, o menino do Orçamento".
Um OE, argumentou, "da redução dos salários, dessa garantia de que no próximo ano o Orçamento lhes paga mais 1300 milhões de euros em juros, para cima dos cinco mil milhões de euros de juros que já paga este ano".
"A melhor forma para assaltar a economia é a partir do sistema financeiro e isso é o que está a acontecer, sobre taxas, impostos, aumento dos custos da saúde, redução de apoios sociais, ataques em relação à pobreza, retirar o abono de família, reduzir a ação social escolar", sustentou.
Francisco Louçã apelou à mobilização na greve geral marcada para 24 de novembro, evocando o "bom exemplo" vindo de França, assim como à participação em iniciativas de contestação à cimeira da Nato, que decorrerá a 19 e 20 de novembro.
O BE defende a saída de Portugal da Nato e a retirada das tropas portuguesas do Afeganistão.
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