Kenneth Rogoff, antigo economista chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), suspeita que não vai ser apenas a Grécia a bater à porta da comunidade internacional.
Segundo afirmou este fim-de-semana em entrevista telefónica à agência Bloomberg, é “possível” que Espanha, Portugal e Irlanda tenham de pedir assistência a outros Governos dado o custo crescentemente elevado com que se têm financiado nos mercados internacionais.
“Não estou a dizer que eles têm de ter um programa do FMI, mas é possível”. “É muito difícil prever, porque muito depende da vontade política e dos números”. Ainda assim, arrisca, a probabilidade de uma intervenção internacional nestes países é ligeiramente superior à de uma não-intervenção.
"É mais provável que o FMI ajude pelo menos mais um país da Zona Euro, nos próximos dois a três anos, do que o contrário", diz, considerando que Irlanda, Espanha e Portugal são os países "visivelmente (mais) vulneráveis" no contexto da Zona Euro.
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