O vice-presidente do Millennium BCP afirmou hoje que o clima no banco foi afectado com a implicação de Armando Vara na investigação 'Face Oculta', mas que a tranquilidade se mantém e a sua idoneidade não está em causa.
"O clima no banco obviamente que foi afectado nos últimos três dias, mas a tranquilidade que havia é a mesma", afirmou Paulo Macedo à entrada da conferência "O Direito e a Economia um ano depois da crise: Que lições? Que Perspectivas para o futuro?", organizada pelo Instituto de Direito Económico, Financeiro e Fiscal, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Questionado sobre se a idoneidade de Armando Vara foi afectada, Paulo Macedo respondeu com uma pergunta: "Sou eu ou a comunicação (social) que vão por em causa a idoneidade do Armando Vara? Francamente", sublinhou.
"Armando Vara decidiu pedir a suspensão por sua própria iniciativa o que, queria frisar, não é muito usual em Portugal" e é de "salientar que ele pediu a demissão sem ser ouvido pelas autoridades", acrescentou.
"Houve uma decisão dele que todos admitimos foi para preservar o banco. (...) A suspensão quase que diria que é necessária pelo ambiente que foi criado", disse ainda.
Paulo Macedo sublinhou ainda que trabalhou com Armando Vara "os 20 meses mais difíceis da banca em Portugal e em qualquer outro sítio, especialmente no BCP" e salientou o empenho, a motivação que dava aos colegas e colaboradores.
O BCP anunciou terça-feira que Armando Vara, vice-presidente do banco, arguido no processo 'Face Oculta', pediu a suspensão do mandato.
Em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o presidente do Conselho Geral e de Supervisão do Millennium BCP adianta que recebeu terça-feira, "com efeitos imediatos, um pedido de suspensão do mandato como vice-presidente e membro do conselho de administração executivo que lhe foi apresentado" por Armando Vara.
1 comentário:
o BCP continua nas noticias do dia ... pelo pior
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