O presidente da CMVM, Carlos Tavares, considera que o presidente da mesa da assembleia geral do BCP, António Menezes Cordeiro, usou um “tom desrespeitoso” quando se referiu à entidade de supervisão na reunião de accionistas do BCP. “Não podemos aceitar o tom desrespeitoso de alguns comentários.
Não temos outro interesse a defender que não seja o do mercado e o dos accionistas”, adiantou aos jornalistas, à margem da sessão especial de bolsa da oferta inicial de venda da EDP Renováveis.
Questionado sobre a reeleição da KPMG para auditor do BCP depois de o supervisor ter informado o banco de que as suas investigações prosseguem, o líder da CMVM limitou-se a afirmar que “é uma decisão dos accionistas”.
Na semana passada, na AG do BCP, Menezes Cordeiro afirmou que a carta que a CMVM enviou ao conselho geral e de supervisão do banco, informando que iria continuar a investigar a actuação da KPMG nas irregularidades que terão sido cometidas pela instituição “é uma simpática e respeitável prosa que não tem base legal”. O presidente da mesa do BCP chegou ainda a classificar de “brilhantes” as prosas que o supervisor costuma elaborar.
2 comentários:
quando os actuais e antigos membros da "comercial imobiliária" e estamos a referir-nos a
Ana Pina Cabral
filipe Abecassis
JOão moreira ,
continuam em funções depois da manipulaçaõ de mercado praticada por aquela entidade , está tudo dito....
O BCP sempre esteve habituado a fazer o que lhe interessa.
E agora que pensam ser Governo, parece estarem acima da lei, como costumam fazer!
Parece que não temos quem tenha mão nestes criminosos.
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