Nunca tinham trocado de mãos tantas acções do Banco Comercial Português numa só sessão como no dia de hoje. Foram transaccionadas 220,2 milhões de acções, quatro vezes mais do que a média dos últimos seis meses.
As acções do banco liderado por Carlos Santos Ferreira encerraram a ganhar 3% para os 0,103 euros. No entanto, desceram durante a sessão aos 0,097 euros, um novo mínimo histórico. Pouco depois, também dispararam 9%.
Numa sessão com tanta volatilidade, foram negociadas 220,2 milhões de acções do BCP, uma quantidade nunca antes vista, desde que a cotada está em bolsa, em 1993. Já ontem, tinham sido transaccionados 180 milhões de títulos. A média diária dos últimos seis meses é de 48,7 milhões, o que mostra que a troca de acções tem sido intensa nos últimos dias.
Estes 200 milhões de acções transaccionadas representam, ainda assim, apenas 3% do total de acções do banco dispersas em bolsa: um total de 7,2 mil milhões de títulos.
A liquidez do banco tem sido elevada, numa altura em que o BCP está a negociar nos custos por acção mais baixos desde que se estreou em bolsa, devido à intensificação da crise da dívida na Europa e com os receios de uma exposição demasiada às dívidas dos países periféricos.
O banco avançou hoje, dez sessões depois da última subida. Não fechava no verde desde 27 de Outubro. E nesse período, em apenas uma sessão a liquidez foi inferior à média dos últimos seis meses.
O BCP acumula uma desvalorização de 80,01% desde o início do ano.
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