O Citigroup diz que Portugal deverá recorrer em breve ao fundo de resgate europeu, tal como já fizeram a Grécia e a Irlanda.
"A atenção dos mercado deverá virar-se para a dívida soberana de Portugal, que aos actuais níveis dos juro e das taxas de crescimento é menos dramática mas igualmente insolvente, na nossa perspectiva", afirma Willem Buiter, economista-chefe do Citigroup, numa nota de análise, citada pela Bloomberg.
O especialista do banco americano acrescenta: "Consideramos que é provável que o País precise de recorrer ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira, em breve".
Os comentários do Citigroup surgem numa altura em que a dívida pública portuguesa continua sob pressão vendedora. É que o preço dos credit-default swaps' (CDS) - que mede o risco de incumprimento de um Estado ou empresa - sobre obrigações do Tesouro portuguesas a cinco anos, é o que mais sobe no monitor da Bloomberg que acompanha este indicador de todos os países do mundo. Regista um avanço de 27,6 pontos para 566,4 pontos, o que quer dizer que por cada 10 milhões de euros aplicados em dívida pública portuguesa os investidores têm de pagar um 'seguro' anual de 566,4 mil euros.
Já o juro das Obrigações a dez anos do País está hoje a aliviar ligeiramente para os 7,259%, muito próximo do máximo de 7,288% atingido ontem.
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