domingo, 7 de novembro de 2010

"Indústria financeira tornou-se frequentemente criminosa"


'Inside Job' é o segundo documentário realizado por Charles Ferguson, um filme que retrata a crise financeira, os seus protagonistas e consequências. Ferguson, que fez carreira no sector tecnológico como consultor e empreendedor (criou a Vermeer Technologies) é também escritor e um apaixonado pelo cinema. Em entrevista ao Económico, fala do sistema financeiro e do que o seu filme pretende mostrar, que esta era "uma crise completamente evitável".

Qual a sua opinião sobre a indústria financeira antes e depois de ter feito este documentário? Ficou com a ideia que a crise era inevitável?
Não tive grande contacto com o mundo financeiro durante mais de uma década e fiquei profundamente chocado com o que descobri quando comecei a pesquisar sobre a crise. Fui apercebendo-me que tinha mudado, muito profundamente e para pior. Era bastante mais poderoso, muito menos ético, do que tinha sido, e também muito mais perigoso. E acredito que, quanto mais tempo o sector financeiro dos EUA permanecer assim, continuaremos a ter crises. A computorização e globalização financeiras significam que enormes quantidades de dinheiro e de instrumentos financeiros complexos podem ser negociados à velocidade da luz. Se não forem devidamente regulados, esta complexidade e volatilidade permitirão a fraude e também a instabilidade. Portanto, paradoxalmente, um sistema financeiro tecnologicamente avançado tem de ser também altamente regulado para que seja seguro.

Disse várias vezes que a indústria financeira é criminosa. Foi o que quis mostrar?
Sim. Eu quis mostrar, primeiro, que esta indústria se tornou cada vez menos ética e até frequentemente criminosa; segundo, que os executivos financeiros são tratados com bastante mais complacência que as pessoas comuns que cometem crimes idênticos; terceiro, que esta criminalidade efectivamente desempenhou um grande papel como causa da crise económica; e, finalmente, que, levar quem cometeu estes crimes perante a justiça é uma questão importante na política económica, porque ajudaria a dissuadir comportamentos que poderiam levar a futuras crises.

O documentário, e alguns das suas declarações sobre a crise, foram politicamente incorrectas. Recebeu ameaças ou comentários mais desagradáveis?
Não recebi quaisquer ameaças. No entanto, os meus antigos amigos na Administração Obama não voltarão a falar comigo, o que me deixa bastante triste. Na verdade, muitos executivos seniores do sector financeiro disseram-me, em privado, que concordam com o filme. Só gostaria que o dissessem publicamente.

É crítico da forma como a Administração Obama tem lidado com a crise. O que pensa que deveria ter sido feito?
O Presidente Obama devia ter feito quatro coisas: pôr imediatamente fim aos elevados bónus; nomear um procurador verdadeiramente independente para investigar e deduzir acusações criminais onde se justificasse; nomear uma verdadeira equipa reformista para executar a política económica, em vez dos que escolheu, muitos dos quais partilham responsabilidades nas causas desta crise; e, por último, devia ter pressionado para que houvesse efectivamente uma importante reforma legislativa.

Tendo em conta a situação actual acredita que algo vai mesmo mudar para melhor?
Não sei. Sinto grande raiva e frustração entre os americanos, que sabem que aconteceu algo de errado e que não foi feita justiça, mas que talvez não percebam exactamente o que fazer. Espero que o filme ajude o povo americano a perceber que temos de forçar os nossos líderes a agir.

Acredita que conseguiu manter-se imparcial durante o filme, ou as suas opiniões influenciaram? O título pode dar essa ideia?
Tentei muito manter-me imparcial e apartidário durante a realização do filme, e acredito que o consegui. Ninguém pode acusar-me de ter favorecido um partido ou um político. O filme é uma extensa acusação de como o sector financeiro corrompeu a política em ambos os partidos. Como tal achei que "Inside Job" era um título muito adequado: em calão americano significa um roubo cometido por alguém dentro da instituição, que é o que aconteceu neste caso.

A história e os impactos da crise de 2008

Chuck Prince, CEO do Citigroup até final de 2007, disse um dia: "temos de dançar até a música parar". Na verdade, "a música já tinha parado quando ele disse isso". A observação, feita por George Soros no documentário de Charles Ferguson, mostra como a indústria financeira norte-americana viveu até ao colapso, no último trimestre de 2008. Filmado nos Estados Unidos, Islândia, Inglaterra, França, Singapura e China, "Inside Job" põe a nu as "relações corrosivas que corromperam a política, a regulação e a academia", como refere a sinopse do filme, e a "progressiva desregulação do sistema financeiro desde 1980". Narrado por Matt Damon, o documentário de Ferguson tem um "elenco" de luxo, com 42 personalidades: Dominique Strauss-Kahn (director do FMI), Christine Lagarde (ministra francesa das Finanças), Paul Volcker (antigo presidente da Fed e actual presidente do Economic Recovery Advisory Board), Eliot Spitzer (ex-procurador geral do Estado de Nova Iorque), os economistas Kenneth Rogoff e Nouriel Roubini, assim como académicos, consultores, escritores e conselheiros, e até Kristin Davis, a "Madam" que angariava prostitutas para os banqueiros; muitos outros recusaram participar. Dividido por fases históricas, o filme começa por mostrar como a Islândia passou de um país próspero a nação em falência e do papel da evolução do sector financeiro nesse processo. A indústria, que começou a ruir nos EUA, teve no anúncio de falência da Lehman Brothers o primeiro grande alerta ao mundo. "Estávamos a ver um ‘tsunami' a aproximar-se", diz Lagarde no filme

Sem comentários:

AO LONGO DA FAMIGERADA "CAMPANHA ACCIONISTA BCP" EM 2000/2001, QUE O BANCO LEVOU A CABO COM AS ACÇÕES PRÓPRIAS, FOI PROVADO HAVER INDÍCIOS DE VÁRIOS CRIMES... NO EXERCÍCIO DE 2000, O MONTANTE TOTAL DE PRÉMIOS A DISTRIBUIR PELOS FUNCIONÁRIOS FOI DE 22.603.817,40€, EM QUE OS ACCIONISTAS NÃO TIVERAM DIREITO A DIVIDENDOS!!!
AS ENTIDADES SUPERVISORAS E ÓRGÃOS DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO DIVULGARAM AO PÚBLICO, MAS O BCP, MESMO COM A ACTUAL ADMINISTRAÇÃO, CUJO PRESIDENTE É O DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, CONTINUA A EXTORQUIR, "ROUBAR" E A SAQUEAR DINHEIROS DAS CONTAS DAS VÍTIMAS (CLIENTES) SILENCIADAS E INDEFESAS, DANDO SEGUIMENTO PARA O BANCO DE PORTUGAL COMO SENDO DÍVIDA DE INCUMPRIMENTO, SUJANDO O "BOM NOME" DO CLIENTE... ENQUANTO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS BANCÁRIOS CONTINUAM INTOCÁVEIS, SEM SER CHAMADOS À JUSTIÇA.

É A VERDADE DO QUE SE PASSOU E AINDA SE ESTÁ PASSAR NO MAIOR BANCO PRIVADO PORTUGUÊS! "MILHARES DE PESSOAS DESTRUÍDAS, EXTORQUIDAS E "ROUBADAS" DOS SEUS BENS PELO BCP (CAMPANHA ACCIONISTA MILLENNIUM BCP E OUTRAS SITUAÇÕES GRAVES)..."
- "TAMBÉM ALGUMAS NOTÍCIAS FINANCEIRAS ACTUALIZADAS"
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DURING THE INFAMOUS "CAMPAIGN SHAREHOLDERS BCP" In 2000/2001, the Bank has undertaken WITH OWN ACTIONS, HAS PROVEN Indications of HAVER SEVERAL CRIMES ... In 2000, THE TOTAL AMOUNT OF PREMIUMS FOR EMPLOYEES WAS A DISTRIBUTE OF € 22,603,817.40, in which shareholders were not entitled to dividends!!!
AND BODIES supervisors of media available to the public, but the BCP, EVEN WITH THE CURRENT ADMINISTRATION, WHICH IS THE PRESIDENT DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, continues to extort, "theft" Drawing MONEY AND VICTIMS OF THE ACCOUNTS (CLIENTS) Silent and Helpless, following FOR BANK OF PORTUGAL AS BEING DEBT OF FAILURE (CRC) of the client. While the primary banking responsibility untouchables CONTINUE WITHOUT BEING CALLED TO JUSTICE.

IS THE TRUTH of what happened and if IS MOVING IN A MORE PRIVATE BANK PORTUGUESE! "Thousands of people destroyed and EXTORQUIADAS THEIR PROPERTY BY BCP (BCP MILLENNIUM CAMPAIGN SHAREHOLDERS AND OTHER serious )..."
- "UPDATES FINANCIAL ALSO NEWS OF THE WORLD"