segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Perigo financeiro no Golfo...


Revista de imprensa...
Destaques de "The Wall Street Journal"
Cresce a preocupação sobre incumprimento bancário no Golfo. O banco central dos Emirados Árabes Unidos anunciou que vai injectar liquidez nos bancos locias, mas não oferceru ajuda específica ao Dubai, fazendo subir os receios de uma falha local.

Destaques do "Financial Times"
Emirados Árabes Unidos pressionam para evitar danos da moratória da dívida do Dubai. O banco central dos Emirados disponibilizou uma facilidade de liquidez de emergência para acalmar os receios sobre os seu sistema bancário, mas os investidores continuavam nervosos sobre o impacto de curto prazo nos mercados locais provocado pelo anúncio por uma das pruncipais empresas públicas do Dubai de estava à procura de um acordo com os credores para suspender até Maio os pagamentos das suas emissões obrigacionistas.

OBS:
No japão...
O Governo japonês anunciou hoje um novo plano para relançar a economia e travar a subida do iene, no valor de 20,7 mil milhões de euros.
"O Governo e o primeiro-ministro estão conscientes da necessidade de tomar medidas face à subida do iene e às suas consequências nos mercados", afirmou o porta-voz do Executivo japonês, Hirofumi Hirano, citado pela AFP.
O mesmo responsável avançou que o novo pacote de ajudas irá superar os 2,7 biliões de ienes (20,7 mil milhões de euros).
Este plano de estímulo será contabilizado no Orçamento do Estado do ano em curso, que termina a 31 de Março de 2010.


quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Banca europeia bastante exposta Crise no Dubai faz soar alarme nos mercados


O enredo adensa-se desde que ontem se soube que o Dubai quer recalendarizar o pagamento da sua dívida. Esta situação está a abalar a confiança dos investidores que têm procurado os mercados emergentes para obterem retornos mais elevados.

Hoje, as bolsas estão a afundar um pouco por todo o mundo, ao passo que as obrigações disparam, perante o possível “incumprimento” da dívida por parte do Dubai. O dólar, que estava bastante fragilizado, começou a ganhar terreno face a outras moedas mais expostas.

E os números e nomes começam a desfilar na imprensa internacional. HSBC, RBS, Lloyds Banking Group, ING Groep e Crédit Agricole (Calyon) são os bancos europeus com exposição ao Dubai, avança o “The Wall Street Journal”. Já o Crédit Suisse inclui também na lista europeia o alemão Deutsche Bank e o suíço UBS, refere o “Market Watch”. No entanto, o banco alemão já veio dizer que não tem qualquer exposição à Dubai World.

Potenciais perdas de 26,6 mil milhões de euros

Os bancos citados pelo “WSJ” confrontam-se com perdas potenciais de 40 mil milhões de dólares (26,6 mil milhões de euros) devido à sua exposição ao Dubai, depois de a maior empresa estatal daquela cidade-Estado, a Dubai World, ter solicitado aos seus credores uma moratória de seis meses para reembolso da sua dívida. Em causa estão as obrigações da Nakheel PJSC, unidade imobiliária da Dubai World, que vencem a 14 de Dezembro. A empresa está a tentar prorrogar o prazo de pagamento de grande parte desta dívida.

Esta situação está a intensificar os receios de que os recentes sinais de melhorias nos níveis de crédito malparado da banca possam ser travados, salienta o “WSJ”.

A maioria dos bancos referidos por aquele jornal já veio dizer que a sua exposição ao Dubai e à Dubai World não é significativa. Foi o caso do ING. O porta-voz deste banco, Raymond Vermeulen, afirmou – citado pela Bloomberg – que o ING Groep tem uma exposição “negligenciável” à dívida da Dubai World. Outros bancos preferiram não tecer comentários sobre o assunto.

Por outro lado, segundo o “Market Watch”, os analistas do Crédit Suisse estimaram hoje que os bancos europeus que eles cobrem poderão ter uma exposição de cerca de 13 mil milhões de euros ao Dubai. Esses mesmos analistas referiram que uma perda de 50% sobre essa exposição seria equivalente a perto de um aumento de 5% nas provisões para 2010 ou a um “golpe” de cinco mil milhões de euros após impostos para o sector bancário europeu como um todo.

Os analistas do Crédit Suisse chamam contudo a atenção para o facto de estes números serem difíceis de quantificar e sublinham que as exposições diferem de banco para banco. De acordo com a sua nota de análise de hoje, entre alguns dos bancos europeus que operaram nos últimos anos no Dubai estão o Barclays, Deutsche Bank, Royal Bank of Scotland, ING e UBS.

Além dos bancos europeus, o “WSJ” refere outros, como o Bank of Tokyo-Mitsubishi, Sumitomo Mitsui Banking Corporation, Emirates Bank e Mashreq Bank.

Mercados a reagir

Os mercados já começaram a reagir. As bolsas europeias caíram para o nível mais baixo das últimas três semanas e as obrigações dispararam. No mercado cambial, moedas como o forint, real ou libra estão também debaixo de fogo.

Nos mercados accionistas, a banca é um dos sectores que está sob forte pressão, a reflectir os receitos de perdas com os problemas financeiros no Dubai.

Os Credit-Default Swaps (CDS - instrumento financeiro derivado transaccionado em mercado não regulamentado, utilizado pelos participantes no mercado obrigacionista; ou seja, quem aposta nos CDS é um comprador da protecção contra o risco de incumprimento do crédito) vendidos pelo Dubai subiram 131 pontos base, para 571 pontos base, de acordo com os dados da CMA DataVision, citados pela Bloomberg. Trata-se do nível mais elevado desde que começaram a ser negociados em Janeiro.

Estes contratos, que aumentam à medida que a percepção da qualidade do crédito se vai deteriorando, são já mais elevados no Dubai do que na Islândia, refere a Bloomberg.

Por outro lado, o custo de protecção das Obrigações do Tesouro, desde o Qatar até à Arábia Saudita, registou ontem a maior subida desde Junho, depois de a empresa estatal Dubai World, com 59 mil milhões de dólares de passivo, ter solicitado aos seus credores um “acordo de moratória”, salienta a Bloomberg.

Os contratos associados à Arábia Saudita subiram 23 pontos base para 113, ao passo que os do Bahrein dispararam 37 pontos base para 231,5 pontos base. Os do Vietname registaram um incremento de 31 pontos base, os da Indonésia subiram 22 pontos base e os da Rússia aumentaram 19 pontos base.


"Ratings" cortados
Entretanto, as agências de notação de risco Moody’s e Standard & Poor’s cortaram ontem os “ratings” das empresas estatais do Dubai, dizendo que poderão considerar o plano da Dubai World de prorrogação do reembolso da dívida como um incumprimento. Se assim for, este será o maior incumprimento soberano desde a Argentina em 2001.

O Dubai, regido pelo xeque Mohammed Bin Rashid Al Maktoum, contraiu empréstimos no valor de 80 mil milhões de dólares – 60 mil milhões dos quais são imputados à Dubai World - ao longo de um “boom” de quatro anos no sector da construção que reduziu a sua dependência das receitas provenientes do petróleo e deu origem ao centro turístico e financeiro do Golfo Pérsico.

“O Dubai não está a fazer qualquer favor ao apetite pelo risco e os mercados continuam a revelar um estado de espírito vulnerável”, disse à Bloomberg um estratega da RBC Capital Markets, Russell Jones. “Estamos ainda num clima de vulnerabilidade aos choques financeiros de qualquer espécie e este é um deles”, salientou

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Desvio no BPN elevou-se a dez vezes o custo da Ponte Vasco da Gama


Oliveira e Costa e os ex-administradores do BPN Luís Caprichoso e Francisco Sanches são acusados pelo Ministério Público de terem criado um buraco de 9,7 mil milhões de euros em operações fora da contabilidade do Banco Insular (BI).

O valor, que representa quase dez vezes o custo inicial da Ponte Vasco da Gama, é avançado pelo “Correio da Manhã” com base no despacho de acusação divulgado entregue ao antigo presidente do BPN, Oliveira e Costa, que está agora em prisão domiciliária.

O Ministério Público abriu, pelo menos, quatro novos inquéritos relacionados com as irregularidades cometidas no Banco Português de Negócios.

sábado, 21 de novembro de 2009

VÍRUS H1N1 (URGENTE)


URGENTE
O vírus H1N1 foi criado em laboratório, como tentativa de EXTERMÍNIO DA POPULAÇÃO HUMANA, por parte de uma pequena ELITE MUNDIAL que se julga dona do planeta e de todos os seres humanos.
Esta pequena elite domina todas as áreas da nossa sociedade, nomeadamente indústrias energéticas e farmacêuticas, sistema bancário e financeiro, serviços secretos de inteligência, COMUNICAÇÃO SOCIAL, e em especial a grande maioria dos Governos mundiais. Esta elite funciona através de agendas compartimentadas, disseminadas por várias organizações como os Bilderberg Group, Trilateral Commission, Council on Foreign Relations, ONU, World Health Organization, entre outras.
É esta Elite que está a implodir a economia e a destruir o dólar, para apresentar uma nova moeda global. São eles que controlam TODO O DINHEIRO. Eles mandam no World Bank, International Monetary Fund, Federal Reserve e o Banco Central Europeu. INVESTIGUE
A missão dos políticos é apenas apresentar a agenda da NOVA ORDEM MUNDIAL, mantendo as pessoas ocupadas e divididas a lutar umas contra as outras.
O problema do vírus está nas vacinas que poderão conter o próprio, bem como causar outros efeitos secundários LETAIS.
Para realizar o extermínio, é necessário manter as pessoas assustadas, para que se submetam de livre vontade às vacinas.
A próxima estirpe do vírus vai ser lançada nos primeiros meses de 2010 e vai ser mais mortífera.
INVESTIGUE
http://gripeh1n1.ning.com/
http://ahumanidadeestaemperigo.blogspot.com/
freedomformankind2012

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Merkel acusa bancos de estarem «outra vez a fazer voz grossa»


Merkel acusa bancos de estarem «outra vez a fazer voz grossa»A chanceler alemã Angela Merkel acusa os bancos nacionais de estarem "outra vez a fazer voz grossa", e de não terem em conta as preocupações manifestadas pelos políticos, no que se refere ao impacto da crise.
"Todas as propostas da política foram rejeitadas pelos bancos com um sorriso, nos últimos anos, apesar de a situação ser muito séria", afirmou a chefe do governo alemão num fórum económico em Berlim, aludindo às origens da maior crise económica e financeira internacional dos últimos setenta anos.
Merkel, que falava a uma plateia de banqueiros e homens de negócios, aproveitou para responder negativamente à exigência de Josef Ackermann, chefe do Deutsche Bank, para o Estado criar um fundo de emergência, para fazer face a futuras crises.
"Criar pura e simplesmente um fundo com verbas provenientes dos impostos e dos bancos para estarmos preparados para a próxima catástrofe não basta", diz a dirigente democrata-cristã.

Banca e Seguros

Comissão Sindical recusa semana de seis dias na Autoeuropa

Transavia fará nova ligação Porto-Madeira a partir de Março

Aquacria investe 2,5 M€ para aumentar capacidade de produção

Baixo Alentejo: EP vai recorrer do chumbo do Tribunal Contas

Rohde: trabalhadores suspendem contratos e aguardam novo plano

Air France inaugura avião A380 com voo para Nova Iorque

BPN: Acusação contra Oliveira e Costa será deduzida sábado

Merkel acusa bancos de estarem «outra vez a fazer voz grossa»

Roubini adverte sobre activos alvo de carry trade

António Eduardo Ferreira

BPN: Banco de Portugal satisfeito com anúncio de privatização

BPP: Banco de Portugal acredita numa solução até final do ano

PCP e BE querem explicações sobre reprivatização do BPN

Negócios /Finanças

Face Oculta: Concluído interrogatório a Lopes Barreira

Face Oculta: Empresa Godinho nega favorecimento na Madeira

AdC: operação TAP-Groudforce podia criar posição dominante

AdC proíbe concentração da TAP com a Grounforce

Font Salem vai apresentar proposta para comprar Drink In

Inovcapital e Beta Capital investem mais 0,5 M€ na Aquacria

Governo gastou menos de 50% dos fundos para plano anti-crise

OE2009: Saldo da Segurança Social baixou 904,2 M€

OE2009: Estado arrecada menos 4.287 M€ em receitas fiscais

OE2009: Défice do subsector Estado mais do que duplica

Constâncio: medidas para cortar o défice são «inevitáveis»

Abolir todas as taxas moderadoras cortaria 70 M€ no orçamento

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Mais de um quinto dos portugueses têm dificuldade em cobrir necessidades essenciais


Retracção do consumo devido à crise
Mais de um quinto dos portugueses têm dificuldade em cobrir necessidades essenciais
Viram a crise entrar de forma agressiva pela porta de casa, reduziram os seus gastos em produtos de grande consumo e dizem ter dificuldades em cobrir as suas necessidades essenciais. Segundo um estudo da TNS Worldpanel, a crise afectou profundamente 22 por cento dos 850 mil lares nacionais, atingindo 2,7 milhões de portugueses.
Analisando o comportamento de consumo de 3000 lares portugueses nos oito primeiros meses do ano, a empresa de estudo de mercado TNS Worldpanel concluiu também que cerca de 50 por cento das famílias portuguesas reduziram os seus gastos em produtos de consumo, mas que, na realidade, não tinham condições objectivas e obrigatórias para o fazer.
Esta alteração de comportamento do grupo dos “influenciáveis” foi “induzida pelo ambiente social, pela falta de confiança e pela instabilidade social e de emprego”, conclui o estudo. Contudo, se este grupo não tivesse reduzido os seus gastos, a situação do mercado do grande consumo teria sido 50 por cento menos grave.
De acordo com o estudo, o grupo dos “impactados” (os 22 por cento da população que mais sentiram a crise) corresponde ao perfil de casais com filhos adolescentes e com famílias numerosas que auferem rendimentos muito abaixo da média.
Este foi o grupo que mais diminuiu os seus gastos em produtos de grande consumo (menos 3,1 por cento) e onde se notam mais mudanças nos hábitos de compra.
Cerca de 52 por cento dos “impactados” mudou de loja habitual em busca de preços mais baixos, reduziu as compras por impulso e passou a comprar menos produtos, privilegiando “encher a despensa”. Somente 28 por cento deste grupo se considera feliz, menos 61 por cento do que a média nacional.
No que respeita aos “influenciáveis” (metade da população), são sobretudo casais com filhos pequenos ou famílias de três pessoas, com um rendimento igual à média. A maioria (60 por cento) está pessimista e acredita que a crise vai durar mais dois anos.
Os receios ditaram a mudança do seu comportamento de compra, passando a gastar menos na alimentação, limpeza caseira e higiene pessoal.
Há, contudo, uma tendência transversal que ganhou força nos hábitos dos consumidores: a crescente adesão às marcas brancas. Quer os portugueses mais afectados pela crise quer os que se deixaram influenciar por ela canalizaram o orçamento para os produtos da marca do distribuidor, regra geral mais baratos do que as marcas de fabricante.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

CASO BCP - Mediação no BCP tem só 84 acordos com pequenos investidores


Associações contestam êxito do processo.
Queixas por causa da compra de acções em
2000/01 mantêm-se em tribunal
Mais de um ano depois de ter sido lançado, o processo de mediação do BCP, que
visava resolver queixas apresentadas por centenas de clientes que se dizem lesados na
sequência das chamadas campanhas de angariação de accionistas, em 2000 e 2001,
terminou com 84 acordos. O banco não revelou o número de acordos a que chegou,
nem mesmo após essa solicitação pelo PÚBLICO, mas, segundo a Comissão de
Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que acompanhou todo o processo, foram
conseguidos 84 acordos, num total de 388 casos que tinham sido admitidos ao processo
de mediação.
Na apresentação de contas trimestrais, o presidente da instituição, Carlos Santos Ferreira,
limitou-se a adiantar que existiram "mais de 300 sessões com intervenção física dos
mediadores do banco e da CMVM" e que "um terço das convenções foi aceite em acordo
pleno". O PÚBLICO apurou que os acordos diferem de caso para caso: há situações de perdão
de parte da dívida decorrente da compra de acções, mas há casos em que há lugar ao
pagamento de compensações por prejuízos causados.
No âmbito deste processo de compra de acções com recurso a empréstimos, há dezenas de
pessoas com casos dramáticos, já que se vieram confrontadas com dívidas elevadas, que
muitas não conseguiram pagar e que o valor das acções (que a partir de 2001 sofreram forte
desvalorização) não cobria, e que ficaram inclusive com os nomes a figurar na lista "negra" do
Banco de Portugal.
Duas associações que representam algumas dezenas de clientes do BCP envolvidos na
compra das referidas acções, a Defcon e a ATM, contestam o êxito do processo de mediação
por ter excluído, logo à partida, milhares de casos. Adiantam que, fracassada essa tentativa, há
dezenas de casos que seguem o curso normal da justiça, sendo que muitas acções ainda vão
ser apresentadas a partir de agora. Isso mesmo disse o advogado da ATM ao PÚBLICO,
adiantando ter recebido indicações de dois clientes para avançar com os seus casos para
tribunal.
São milhares os clientes envolvidos nas chamadas "campanhas de angariação de accionistas",
que compraram acções a convite dos funcionários do banco, com oferta de crédito imediato e
com a alegada promessa de que se tratava de um investimento rentável. A forma enganosa
como banco realizou essas campanhas levou a CMVM a aplicar-lhe uma multa de três milhões
de euros. De acordo com o banco, o número de investidores particulares aumentou em
284.783, entre 2000 e 2001, mas a formalização de queixas terá sido feita por 650 clientes.
O processo de mediação lançado pelo banco tinha várias limitações à partida, uma das quais
era a de apenas aceitar a apreciação de casos que tivessem sido objecto de queixa
formalizada ao banco, à CMVM e Banco de Portugal e aos tribunais. Cumprido o primeiro
critério, existia um outro, que visava definir o pequeno investidor, excluindo todos os restantes.
Era considerado pequeno investidor quem, cumulativamente, no conjunto das campanhas
tivessem adquirido até 25.000 acções com recurso à concessão de crédito, para o efeito;
quem, nos três anos anteriores ao início da subscrição, tivesse, directa ou indirectamente,
menos de 20 por cento do seu património aplicado em acções; e que em consequência das
aquisições efectuadas no âmbito destas "campanhas", tenha passado a deter mais de 25 por
cento do seu património em acções do BCP.
O vice-presidente da Defcon, Abílio Abreu, defende que este processo de mediação deveria
envergonhar o BCP e a CMVM, alegando que há pessoas que percorreram centenas de
quilómetros para ouvir da parte do banco que os casos não estavam contemplados. No final da
sessão, os lesados eram convidados a assinar um pacto de confidencialidade, adianta Abílio
Abreu, ex-funcionário do banco e com acções do banco, e que foi excluído do processo de
mediação.

Comentário:
jhc, Portugal. 13.11.2009 15:15
A aritmética dum bancário
O sr. Dr. Carlos Ferreira não deveria ser bancário, pois não consegue fazer uma operação simples de aritmética, ou é mentiroso!
Vejamos porquê: “a formalização de queixas terá sido feita por 650 clientes” "mais de 300 sessões com intervenção física dos mediadores
do banco e da CMVM" "um terço das convenções foi aceite em acordo pleno" Como funciona a aritmética: Um terço de 650 são
rigorosamente 216,66667 e um terço de 300 são rigorosamente 100 Portanto 84 acordos não são um terço, nem de 300 e muito menos
de 650. A verdade, e ele não a diz, é que esses 84 clientes individualmente deviam pequenas quantias, abaixo da dezena de milhar de
euros, estavam em incumprimento nos seus empréstimos e logo que o dinheiro lhes caiu na conta desapareceu imediatamente para
liquidar esses ditos empréstimos. Com este gesto arrojadíssimo o BCP livrou-se do mal-parado, mas nada fez pelo sofrimento incorrido
por esses pequenos investidores, pelas famílias entretanto desfeitas, pelas doenças contraídas por muitos deles, etc ….. O meu caso
pessoal é bem ilustrativo do que acima exponho. Candidatei-me e fui admitido ao processo de mediação e para tal solicitaram que
apresentasse uma relação dos prejuízos. Passados meses recebo directamente do BCP e não da CMVM carta a comunicar-me que tinha
sido excluído do dito processo. Comparei o teor da carta recebida com outros nas mesmas circunstâncias e eram rigorosamente igual
levando-nos à conclusão ter sido uma do tipo “chapa 5”. Pergunto porque nos aceitaram na fase inicial depois de analisarem o formulário
detalhado de muitas páginas que tivemos de preencher e submeter à sua apreciação ( BCP)? Porque nos eliminaram do processo depois
de se aperceberem dos montantes em jogo? Porque não arrestam, ao CMVM ou o próprio BCP, os bens dos administradores que
montaram toda esta tramóia e que o próprio BCP já insinuou vir eventualmente a accionar judicialmente? Acredito que o irão fazer, mas só depois de a CMVM lhes dar uma palmadinha nas costas por serem bons rapazes pois chegaram a acordo com uns míseros 84 das
centenas de milhares lesadas neste processo. Nessa altura o dinheiro que conseguirem recuperar desses bons e piedosos católicos se
juntarão aos lucros que entretanto vão registando...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Nomura mantém preocupação com rácios de capital do BCP


Os analistas do Nomura acreditam “que o BCP ainda necessita de reforçar os seus rácios de capital”, devido a estes serem “relativamente baixos”, bem como a “um elevado défice do fundo de pensões”.
O rácio “core Tier I” de capital do BCP pode subir significativamente para 7,2% de 6,2%, de acordo com a estimativa do BCP, que assume a aprovação dos “novos modelos internos” que pressupõem algumas alterações nos pressupostos do fundo de pensões, ao abrigo do programa Basileia II.
Em ambos os casos, “os rácios permanecem abaixo dos seus pares e da referência para o mercado de 8%” que o banco de investimento considera adequado para o mercado de banca comercial. Além disso, “o défice do fundo de pensões também ameaça os rácios de capital”, refere a nota de investimento do banco.
Finalmente, o banco sublinha que, aquando da apresentação de resultados, agendada para hoje, o mercado se deverá “focar nos esforços do BCP para reforçar mais os níveis de capital”. A outra área a que os investidores deverão estar atentos “é a das margens, que esperamos ver ainda deprimidas” , bem como o resultado líquido das suas operações no mercado doméstico.
Os analistas do banco recomendam “reduzir” a exposição às acções do maior banco comercial português, devido ao potencial de desvalorização de 38%, dado o preço-alvo de 0,59 euros atribuído pela casa de investimento aos títulos do maior banco privado português, segundo a Bloomberg, face ao seu preço actual.
As acções do BCP negoceiam nos 0,95 euros, ao valorizarem 0,96% na sessão de hoje.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Vítor Constâncio quer saber dados sobre conduta de Vara como administrador do MILLENNIUM BCP


A Procuradoria-Geral da República (PGR) já mandou recolher elementos sobre a conduta de Armando Vara como administrador do BCP. Serão os elementos possíveis, de forma a não violar o segredo de justiça e a não prejudicar a investigação. Esta iniciativa foi tomada, na sequência de um pedido do governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, que deu entrada, ontem, na PGR.
Armando Vara vai ser hoje ouvido pelo Banco de Portugal (BdP) no quadro do inquérito preliminar a um eventual cancelamento do seu registo como vice-presidente do Banco Comercial Português (BCP).
Armando Vara deverá ser recebido pelo vice-governador Pedro Neves, encarregue da supervisão bancária, e por directores da área. O governador, Vítor Constâncio, está hoje em Frankfurt para participar numa reunião do Banco Central Europeu.
A decisão de chamar Vara ao BdP surge depois de o seu nome ter aparecido envolvido na operação Face Oculta como tendo recebido 10 mil euros, no seu gabinete do BCP, para facilitar negócios com empresas públicas ao empresário Manuel José Godinho, detido preventivamente.
Vara apresentou, na terça-feira, um pedido de suspensão das suas funções de vice-presidente do BCP, o que foi aceite pelos accionistas.
Na reunião no BdP Vara vai prestar declarações como contraparte interessada no âmbito do processo pendente à verificação da sua idoneidade para exercer o cargo de administrador de uma instituição financeira. As suas explicações servirão para evitar, ou não, o cancelamento do seu registo no BdP como gestor bancário.
Os supervisores confrontá-lo-ão com as acusações que lhe são feitas pelo Ministério Público, isto independentemente de estarem, ou não, relacionadas com a sua actividade como gestor bancário. O supervisor quer saber se Vara mantém um perfil de idoneidade que não põe em risco a condução dos negócios bancários.
O gestor será também ouvido em tribunal, na sua qualidade de arguido da operação Face Oculta, no próximo dia 18 deste mês. Os factos que vieram a público tornaram insustentável a sua continuidade na administração no BCP, onde era considerado o braço direito de San
tos Ferreira.

A VACINA E A TEORIA DA CONSPIRAÇÃO.


Só serve para dar lucro aos laboratórios ?
À teoria da conspiração que diz que o fenómeno está a ser empolado para dar lucros aos laboratórios que fabricam as vacinas, a subdirectora-geral de Saúde, Graça Freitas, responde que, "como sempre, há crises que resultam em oportunidades em todos os sectores da economia" e ironiza que os laboratórios tinham que ser muito poderosos, porque esta crise está a dar prejuízos a muitos outros sectores, como a companhias aéreas e a indústria hoteleira. Juan Martínez Hernández, especialista em saúde pública e autor do livroGripe A: pandemia gripal 2009, disse aoEl Pais que "a indústria farmacêutica ganha dinheiro mas também perde. Por exemplo, a GlaxoSmithKline [que produz a vacina que vai ser administrada em Portugal] perdeu muito dinheiro com o antiviral Relenza".

Foi fabricada à pressa ?
Já em 2005 dois dos três laboratórios (GlaxoSmithKline e Novartis) que agora fabricam a vacina contra a gripe A (H1N1) tinham vacinas pandémicas protótipo contra o vírus da gripe das aves (H5N1), que se esperava que viesse a estar na origem de uma nova pandemia de gripe. Isso não aconteceu, mas nessas vacinas que foram desenvolvidas na altura, agora apenas foi substituída a estirpe do vírus (H1N1), explica a subdirectora-geral da Saúde, Graça Freitas. "O trabalho já estava feito, era só fazer substituição do vírus". Ao mesmo tempo, o vírus é diferente, mas a forma como a vacina é fabricada - através da injecção do vírus em ovos de galinha fecundados - é semelhante à da vacina da gripe sazonal que é administrada todos os anos. "Sabemos coisas por analogia. Há passado", acrescenta a responsável. Décadas de experiência com vacinas da gripe sazonal indicam que a inclusão de uma estirpe numa vacina não deve afectar substancialmente a sua segurança e nível de protecção", acentua a Agência Europeia do Medicamento (EMEA).

Não foram realizados testes suficientes ?
Quando estava a ser preparado o protótipo de vacina com um vírus pandémico que se pensava viesse vier a ser o H5N1 (gripe das aves), foram feitos estudos para avaliar a sua eficácia e segurança, estimando-se que o comportamento da vacina com o novo vírus seja o mesmo. Os testes feitos já com a vacina com o vírus H1N1 têm confirmado o que já estava testado e os laboratórios, nomeadamente o que fabrica a vacina a ser usada em Portugal (GSK), têm produzido novos ensaios que têm sido entregues à Agência Europeia para o Medicamento. "Todos os ensaios concordam com o protótipo", reforça Graça Freitas. A Organização Mundial de Saúde veio dizer que os ensaios clínicos conduzidos até agora sugerem que as vacinas pandémicas são tão seguras como as vacinas contra a gripe sazonal, mas ressalva que mesmo ensaios clínicos muito numerosos não conseguem identificar eventos raros que só ocorrem quando as vacinas pandémicas são administradas a muitos milhões de pessoas.

Tem muitos efeitos secundários?
A lista previsível de efeitos secundários divulgada pela Direcção-Geral de Saúde é igual à da vacina para a gripe comum. Inclui como "reacções muito comuns" o edema, dor, eritema, assim como a febre, fadiga, dores de cabeça, musculares e ósseas. Como "reacções menos comuns" refere-se, por exemplo, a equimose no local da injecção e síndroma gripal. Menos frequentemente foram reportadas "reacções cutâneas generalizadas, incluindo urticária e, muito raramente, choque". Após a vacinação, poderão verificar-se, transitoriamente, resultados falso-positivos em testes rápidos no caso do VIH e vírus da hepatite C, que depois se revelam negativos com testes mais complexos, explicaram as autoridades de saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) diz que, na maior parte das pessoas vacinadas, os sintomas são suaves e não duram mais de um a dois dias.

Mas a OMS pede vigilância apertada e antecipa que possam surgir efeitos secundários que só em casos raros serão graves.
Algumas das preocupações levantadas relacionam-se com a afirmação de que os efeitos da vacina sobre as crianças e grávidas são desconhecidos. Não são feitos ensaios clínicos com estes grupos em concreto, admite a subdirectora-geral da Saúde, Graça Freitas, mas a vacina da gripe sazonal tem-lhes sido administrada e tem mostrado ser segura, o que levou a Agência Europeia do Medicamento a autorizar a vacina pandémica para estes grupos específicos.
Pode provocar a morte ?
Em 1976, houve um programa de vacinação maciça contra uma epidemia de gripe que surgiu nos Estados Unidos. Foram imunizados 42 milhões pessoas e foi depois detectado em cerca de 500 dessas pessoas um quadro clínico que pode provocar paralisias diversas, o chamado síndrome de Guillain-Barré. 25 pessoas acabaram mesmo por morrer.
Como explicou Francisco George, director-geral de Saúde, "as técnicas de fabrico e o tipo de vacina de há 33 anos não são comparáveis com as actuais". Os especialistas dizem que, quando se aplica uma vacina a milhões de pessoas, existe sempre uma probabilidade de haver complicações raras associadas à vacinação, uma evidência que é verdadeira para qualquer tipo de vacina. O Síndrome de Guillain-Barré ocorre também depois de vacinação contra a gripe sazonal, sarampo, hepatite B, sublinha o virologista João Vasconcelos Costa. "Em 1976, houve cerca de 500 casos devido à vacinação, nos Estados Unidos. Todos os anos há naquele país 5.000 a 10.000 casos do síndrome Guillain-Barré, devidos a doenças virais e vacinação."

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Clima no BCP "obviamente que foi afectado" pela operação "Face Oculta"


O vice-presidente do Millennium BCP afirmou hoje que o clima no banco foi afectado com a implicação de Armando Vara na investigação 'Face Oculta', mas que a tranquilidade se mantém e a sua idoneidade não está em causa.

"O clima no banco obviamente que foi afectado nos últimos três dias, mas a tranquilidade que havia é a mesma", afirmou Paulo Macedo à entrada da conferência "O Direito e a Economia um ano depois da crise: Que lições? Que Perspectivas para o futuro?", organizada pelo Instituto de Direito Económico, Financeiro e Fiscal, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

Questionado sobre se a idoneidade de Armando Vara foi afectada, Paulo Macedo respondeu com uma pergunta: "Sou eu ou a comunicação (social) que vão por em causa a idoneidade do Armando Vara? Francamente", sublinhou.

"Armando Vara decidiu pedir a suspensão por sua própria iniciativa o que, queria frisar, não é muito usual em Portugal" e é de "salientar que ele pediu a demissão sem ser ouvido pelas autoridades", acrescentou.

"Houve uma decisão dele que todos admitimos foi para preservar o banco. (...) A suspensão quase que diria que é necessária pelo ambiente que foi criado", disse ainda.

Paulo Macedo sublinhou ainda que trabalhou com Armando Vara "os 20 meses mais difíceis da banca em Portugal e em qualquer outro sítio, especialmente no BCP" e salientou o empenho, a motivação que dava aos colegas e colaboradores.

O BCP anunciou terça-feira que Armando Vara, vice-presidente do banco, arguido no processo 'Face Oculta', pediu a suspensão do mandato.

Em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o presidente do Conselho Geral e de Supervisão do Millennium BCP adianta que recebeu terça-feira, "com efeitos imediatos, um pedido de suspensão do mandato como vice-presidente e membro do conselho de administração executivo que lhe foi apresentado" por Armando Vara.
AO LONGO DA FAMIGERADA "CAMPANHA ACCIONISTA BCP" EM 2000/2001, QUE O BANCO LEVOU A CABO COM AS ACÇÕES PRÓPRIAS, FOI PROVADO HAVER INDÍCIOS DE VÁRIOS CRIMES... NO EXERCÍCIO DE 2000, O MONTANTE TOTAL DE PRÉMIOS A DISTRIBUIR PELOS FUNCIONÁRIOS FOI DE 22.603.817,40€, EM QUE OS ACCIONISTAS NÃO TIVERAM DIREITO A DIVIDENDOS!!!
AS ENTIDADES SUPERVISORAS E ÓRGÃOS DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO DIVULGARAM AO PÚBLICO, MAS O BCP, MESMO COM A ACTUAL ADMINISTRAÇÃO, CUJO PRESIDENTE É O DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, CONTINUA A EXTORQUIR, "ROUBAR" E A SAQUEAR DINHEIROS DAS CONTAS DAS VÍTIMAS (CLIENTES) SILENCIADAS E INDEFESAS, DANDO SEGUIMENTO PARA O BANCO DE PORTUGAL COMO SENDO DÍVIDA DE INCUMPRIMENTO, SUJANDO O "BOM NOME" DO CLIENTE... ENQUANTO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS BANCÁRIOS CONTINUAM INTOCÁVEIS, SEM SER CHAMADOS À JUSTIÇA.

É A VERDADE DO QUE SE PASSOU E AINDA SE ESTÁ PASSAR NO MAIOR BANCO PRIVADO PORTUGUÊS! "MILHARES DE PESSOAS DESTRUÍDAS, EXTORQUIDAS E "ROUBADAS" DOS SEUS BENS PELO BCP (CAMPANHA ACCIONISTA MILLENNIUM BCP E OUTRAS SITUAÇÕES GRAVES)..."
- "TAMBÉM ALGUMAS NOTÍCIAS FINANCEIRAS ACTUALIZADAS"
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DURING THE INFAMOUS "CAMPAIGN SHAREHOLDERS BCP" In 2000/2001, the Bank has undertaken WITH OWN ACTIONS, HAS PROVEN Indications of HAVER SEVERAL CRIMES ... In 2000, THE TOTAL AMOUNT OF PREMIUMS FOR EMPLOYEES WAS A DISTRIBUTE OF € 22,603,817.40, in which shareholders were not entitled to dividends!!!
AND BODIES supervisors of media available to the public, but the BCP, EVEN WITH THE CURRENT ADMINISTRATION, WHICH IS THE PRESIDENT DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, continues to extort, "theft" Drawing MONEY AND VICTIMS OF THE ACCOUNTS (CLIENTS) Silent and Helpless, following FOR BANK OF PORTUGAL AS BEING DEBT OF FAILURE (CRC) of the client. While the primary banking responsibility untouchables CONTINUE WITHOUT BEING CALLED TO JUSTICE.

IS THE TRUTH of what happened and if IS MOVING IN A MORE PRIVATE BANK PORTUGUESE! "Thousands of people destroyed and EXTORQUIADAS THEIR PROPERTY BY BCP (BCP MILLENNIUM CAMPAIGN SHAREHOLDERS AND OTHER serious )..."
- "UPDATES FINANCIAL ALSO NEWS OF THE WORLD"