sexta-feira, 28 de março de 2008

Crime sem castigo (BCP)

A OPA do BCP sobre o BPI começou mal. Não pelo que estava em causa – uma operação que fazia sentido em termos de racionalidade económica, como a proposta de fusão apresentada um ano e meio mais tarde pelo BPI veio confirmar – mas pela forma, com indícios de que o lançamento da operação transpirou para fora do círculo restrito em que estava a ser preparada e chegou ao conhecimento de intervenientes do mercado.
Foi de tal forma que, naquela segunda-feira de manhã, dia 13 de Março de 2006, circulavam rumores sobre o lançamento de uma OPA e houve mesmo quem, inadvertidamente, revelasse conhecimento da operação antes da comunicação oficial. Foi muito diferente do que se passou quando o BPI fez o anúncio da sua proposta de fusão amigável ao BCP, que apanhou literalmente toda a gente desprevenida. O que também vale para sublinhar a diferença da gestão entre os dois bancos e pode perceber-se melhor à luz do descontrole que se seguiu no BCP.
O que se passou, e que está claramente descrito no trabalho dos jornalistas André Veríssimo e Maria João Gago, nas páginas que se seguem neste jornal, levou a CMVM a agir e a tentar perceber o que levou a corretora Lisbon Brokers a efectuar um “research” extraordinário recomendando a subida do preço alvo e a compra do BCP e alguns dos seus clientes, entre os quais Patrick Monteiro de Barros e Joe Berardo, a efectuarem aquisições de papel do BCP poucas horas antes do lançamento da OPA e a venderem dias mais tarde, com significativas mais-valias.
Tudo o que foi apurado não foi suficiente para impedir o arquivamento das suspeitas de “insider trading” no lançamento da OPA do BCP pelo BPI. Apesar de o encadeamento das operações ter tornado evidente que houve beneficiários não foi possível chegar à identificação da origem da fuga de informação. Se tudo se passou como parece, é um caso de crime perfeito.
Claro que podemos estar perante coincidências. Mas quando há coincidências a mais aplica-se o velho ditado das bruxas.
Para haver concorrência perfeita, todos os agentes devem ter a mesma informação. Esse é um dos pressupostos de um mercado eficiente, que funciona de acordo com as regras. Mas no mercado de capitais há sempre alguma assimetria de informação.
Garantir igualdade de acesso à informação e que não há investidores a tirarem proveito próprio de acesso privilegiado é a cruzada da CMVM. Desde a sua criação, em 1991, já por diversas vezes apertou mais a rede e propõe-se fazê-lo de novo, com o conjunto de propostas que tem em consulta pública
A CMVM tem um papel ingrato. Os investidores não apreciam as suas chamadas de atenção e as regras que lhes custam tempo e dinheiro, nem os jornalistas, que vêem dificultada a tarefa de dar informação em “primeira mão”. É verdade que o regime de divulgação de informação relevante é por vezes excessivo e roça a burocracia, sendo que nem sempre se percebem os critérios que fazem a CMVM exigir esclarecimentos nuns casos e dispensá-los nos outros.
Também o regulamento proposto para a informação financeira padece do mesmo mal. Tem propostas manifestamente desajustadas da realidade e outras excessivamente burocráticas e nem sequer vai tão longe quanto é prática em jornais de referência como o Financial Times, que impõem internamente a declaração de interesses dos jornalistas. Mas é preferível ter um regulador que funcione do que um polícia que faz vista grossa às infracções de trânsito. E os jornalistas são os primeiros a perceber as vantagens da credibilidade.

Sem comentários:

AO LONGO DA FAMIGERADA "CAMPANHA ACCIONISTA BCP" EM 2000/2001, QUE O BANCO LEVOU A CABO COM AS ACÇÕES PRÓPRIAS, FOI PROVADO HAVER INDÍCIOS DE VÁRIOS CRIMES... NO EXERCÍCIO DE 2000, O MONTANTE TOTAL DE PRÉMIOS A DISTRIBUIR PELOS FUNCIONÁRIOS FOI DE 22.603.817,40€, EM QUE OS ACCIONISTAS NÃO TIVERAM DIREITO A DIVIDENDOS!!!
AS ENTIDADES SUPERVISORAS E ÓRGÃOS DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO DIVULGARAM AO PÚBLICO, MAS O BCP, MESMO COM A ACTUAL ADMINISTRAÇÃO, CUJO PRESIDENTE É O DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, CONTINUA A EXTORQUIR, "ROUBAR" E A SAQUEAR DINHEIROS DAS CONTAS DAS VÍTIMAS (CLIENTES) SILENCIADAS E INDEFESAS, DANDO SEGUIMENTO PARA O BANCO DE PORTUGAL COMO SENDO DÍVIDA DE INCUMPRIMENTO, SUJANDO O "BOM NOME" DO CLIENTE... ENQUANTO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS BANCÁRIOS CONTINUAM INTOCÁVEIS, SEM SER CHAMADOS À JUSTIÇA.

É A VERDADE DO QUE SE PASSOU E AINDA SE ESTÁ PASSAR NO MAIOR BANCO PRIVADO PORTUGUÊS! "MILHARES DE PESSOAS DESTRUÍDAS, EXTORQUIDAS E "ROUBADAS" DOS SEUS BENS PELO BCP (CAMPANHA ACCIONISTA MILLENNIUM BCP E OUTRAS SITUAÇÕES GRAVES)..."
- "TAMBÉM ALGUMAS NOTÍCIAS FINANCEIRAS ACTUALIZADAS"
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DURING THE INFAMOUS "CAMPAIGN SHAREHOLDERS BCP" In 2000/2001, the Bank has undertaken WITH OWN ACTIONS, HAS PROVEN Indications of HAVER SEVERAL CRIMES ... In 2000, THE TOTAL AMOUNT OF PREMIUMS FOR EMPLOYEES WAS A DISTRIBUTE OF € 22,603,817.40, in which shareholders were not entitled to dividends!!!
AND BODIES supervisors of media available to the public, but the BCP, EVEN WITH THE CURRENT ADMINISTRATION, WHICH IS THE PRESIDENT DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, continues to extort, "theft" Drawing MONEY AND VICTIMS OF THE ACCOUNTS (CLIENTS) Silent and Helpless, following FOR BANK OF PORTUGAL AS BEING DEBT OF FAILURE (CRC) of the client. While the primary banking responsibility untouchables CONTINUE WITHOUT BEING CALLED TO JUSTICE.

IS THE TRUTH of what happened and if IS MOVING IN A MORE PRIVATE BANK PORTUGUESE! "Thousands of people destroyed and EXTORQUIADAS THEIR PROPERTY BY BCP (BCP MILLENNIUM CAMPAIGN SHAREHOLDERS AND OTHER serious )..."
- "UPDATES FINANCIAL ALSO NEWS OF THE WORLD"