O BCP já acordou com as Finanças a entrada de um administrador não executivo em representação do Estado.
Na próxima semana serão anunciados os planos de capitalização do BCP e do BPI. Estando até lá em curso as negociações entre os representantes do Ministério das Finanças e os administradores dos bancos.
Sabe-se que o BCP está a fazer tudo para ter a assembleia geral extraordinária, que aprovará o plano de capitalização com recurso à ajuda do Estado, a decorrer no próximo dia 25 de Junho. O que quer dizer que tem estar convocada até ao dia 11 de Junho, já com os vários pontos na agenda.
Segundo soube o Diário Económico, o banco liderado por Nuno Amado já acordou com as Finanças a entrada de um administrador não executivo em representação do Estado. A escolha de um administrador não executivo como representante do Estado é facultativa. Isto significa que caberá ao Governo escolher se designa, ou não, um administrador nos bancos que recorram à linha dos 12 mil milhões de euros. Isto, independentemente da forma como é dada a ajuda, seja através da subscrição de acções, seja através da subscrição da emissão dos títulos híbridos, CoCo's.
A portaria define que, mesmo que a entrada no capital de um banco seja feita através da compra de acções, se essa aquisição não ultrapassar os 50% do capital, o Estado não irá ter direito de voto em AG. Mas "quando o número de acções subscritas ou adquiridas pelo Estado ultrapasse metade das acções representativas do capital da instituição, pode o Estado exercer a sua plenitude os direitos de voto inerentes às acções que excedam aquele limiar". Isto é, se o Estado ficar com 51%, o seu poder de voto seria apenas de 1%
. http://economico.sapo.pt/noticias/bcp-vai-ter-um-administrador-nomeado-pelo-estado_145790.html
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