A bolsa nacional encerra o ano com a pior prestação desde 2008, quando a Lehman faliu. O BCP afundou 75%, o pior ano de sempre.
Num ano marcado pela crise das dívidas soberanas na Europa e pelo fantasma de uma nova recessão tanto na zona euro como nos Estados Unidos, as bolsas afundaram e os indicadores de risco da dívida dos países dispararam, sinais dos receios (e, por vezes, do pânico) dos investidores.
Por Lisboa, o PSI 20, principal índice accionista português, não escapou à maré vermelha que cobriu os mercados e desceu 27,6%, a acumular perdas pelo segundo ano seguido, naquele que foi o pior desempenho anual desde 2008, quando caiu mais de 51%.
A bolsa nacional acompanhou as quedas dos mercados europeus. O Stoxx Europe 600, por exemplo, deslizou 12% no ano que está a chegar ao fim, a pior 'performance' dos últimos quatro anos.
BCP afunda 75%
Entre os 20 títulos do PSI 20, os bancos surgem como os mais castigados, reflexo da sua maior exposição ao agravamento da percepção de risco da parte dos investidores em relação ao Estado português nos mercados de dívida.
Os títulos do BCP encerram 2011 com um tombo de 75%, o pior desempenho anual para o banco desde que se estreou em bolsa em 1993. A instituição liderada por Carlos Santos Ferreira surge mesmo com a segunda pior prestação entre os 46 bancos que figuram no índice da Bloomberg para o sector europeu, o BEBANKS, que cai 32% este ano.
A Sonae Indústria foi a segunda cotada do PSI 20 que mais desvalorizou em 2011, com uma queda de 67%, seguida de perto pelo BPI e pelo Banif, que acumulam perdas de mais de 60% este ano. São também os piores desempenhos anuais desde 2008.
Segue-se o BES, que perdeu 53% do seu valor em bolsa este ano. E a Brisa fecha o lote de cotadas que recuaram mais de 50% nos últimos 12 meses (-51,24%).
Apenas três títulos do PSI 20 fecham o ano com ganhos. A Jerónimo Martins continua a resistir como um título de refúgio, tendo conquistado ganhos de 12% este ano, e acumulando um avanço de 222% nos últimos três anos, período em que o PSI 20 cai mais de 13%. EDP Renováveis e Cimpor subiram 9% e 5%, respectivamente, em 2011.
Num ano marcado pela crise das dívidas soberanas na Europa e pelo fantasma de uma nova recessão tanto na zona euro como nos Estados Unidos, as bolsas afundaram e os indicadores de risco da dívida dos países dispararam, sinais dos receios (e, por vezes, do pânico) dos investidores.
Por Lisboa, o PSI 20, principal índice accionista português, não escapou à maré vermelha que cobriu os mercados e desceu 27,6%, a acumular perdas pelo segundo ano seguido, naquele que foi o pior desempenho anual desde 2008, quando caiu mais de 51%.
A bolsa nacional acompanhou as quedas dos mercados europeus. O Stoxx Europe 600, por exemplo, deslizou 12% no ano que está a chegar ao fim, a pior 'performance' dos últimos quatro anos.
BCP afunda 75%
Entre os 20 títulos do PSI 20, os bancos surgem como os mais castigados, reflexo da sua maior exposição ao agravamento da percepção de risco da parte dos investidores em relação ao Estado português nos mercados de dívida.
Os títulos do BCP encerram 2011 com um tombo de 75%, o pior desempenho anual para o banco desde que se estreou em bolsa em 1993. A instituição liderada por Carlos Santos Ferreira surge mesmo com a segunda pior prestação entre os 46 bancos que figuram no índice da Bloomberg para o sector europeu, o BEBANKS, que cai 32% este ano.
A Sonae Indústria foi a segunda cotada do PSI 20 que mais desvalorizou em 2011, com uma queda de 67%, seguida de perto pelo BPI e pelo Banif, que acumulam perdas de mais de 60% este ano. São também os piores desempenhos anuais desde 2008.
Segue-se o BES, que perdeu 53% do seu valor em bolsa este ano. E a Brisa fecha o lote de cotadas que recuaram mais de 50% nos últimos 12 meses (-51,24%).
Apenas três títulos do PSI 20 fecham o ano com ganhos. A Jerónimo Martins continua a resistir como um título de refúgio, tendo conquistado ganhos de 12% este ano, e acumulando um avanço de 222% nos últimos três anos, período em que o PSI 20 cai mais de 13%. EDP Renováveis e Cimpor subiram 9% e 5%, respectivamente, em 2011.
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