domingo, 29 de maio de 2011

(BANCA) Mercearias e bancos


Se um merceeiro nos engana é aldrabão e vigarista. Se uma instituição financeira nos ludibria, retirando vantagens da nossa ignorância, é sofisticação e inteligência.

Esta assimetria na valoração moral e ética dos comportamentos do sistema financeiro foi notada já no início desta crise financeira por João Pinto e Castro no seu blogue. O que as instituições financeiras fizeram até à implosão da crie que teve o seu epicentro nos Estados Unidos foi basicamente ludibriar os iletrados financeiros, fossem eles as famílias sem recursos, fossem eles os multimilionários que não sabiam onde aplicar as suas poupanças.

Ganhar dinheiro por conta da ignorância ou falta de informação do parceiro é uma actividade que tem provavelmente a idade do próprio homem na terra.

Numa pequena comunidade, a troca de informação e a pressão dos pares torna este negócio de extracção de rendas pouco duradouro - descoberta a situação, disseminada a informação, acabou o "nicho de mercado".

Nas grandes comunidades impessoais em que hoje vivemos tem de ser o Estado a combater esses abusos, com a massificação de informação e com a regulamentação. É assim que faz com os bens alimentares, é assim que também devia ter feito com os produtos financeiros.

Há mais de uma década, quando se começou a usar a euribor - primeiro lisbor - como taxa de referência para o crédito á habitação, não houve uma entidade pública, do Governo ao Banco de Portugal, que se preocupasse em explicar que as taxas de juro podiam subir. Portugal não foi caso único no panorama global. O País que é a referência da sofisticação financeira, os Estados Unidos, usaram e abusaram da ignorância para alguns retirarem rendas a outros. Sim, rendas, porque não se pode considerar, numa economia de mercado, que são lucros os ganhos obtidos porque a outra parte tem menos informação.

A própria massificação do crédito à habitação que, no caso português, foi e ainda é a forma mais rápida de ter acesso a uma casa, só muito tarde mereceu a preocupação das autoridades públicas.

Na semana passada o Banco de Portugal adoptou mais um conjunto de orientações em que diz aos bancos o que considera serem as boas práticas em matéria de revisão das taxas de juro. Com a instabilidade financeira, a banca introduziu nos contratos novas cláusulas que lhe permitem rever os "spreads" aplicados às taxas de juro. O que o banco central veio clarificar foi que essa alteração dos spreads apenas é possível nos contratos em que esteja explicitada essa possibilidade e que, mesmo nesse caso, a mudança tem de ser justificada e não pode ser discricionária. Claro que a autoridade, que tem agora também responsabilidades na área da supervisão comportamental da banca, pouco mais pode fazer, face às regras de liberdade contratual, do que um código de boas práticas, esperando que os bancos o sigam e que os consumidores o conheçam, pressionando, também por essa via, as instituições financeiras.

O que se começou a fazer desde o início da crise para proteger os consumidores de produtos financeiros é apenas o início de um longo caminho. Que só estará terminado quando todos, autoridades e consumidores, conseguirem relacionar-se com o sistema financeiro com a mesma grelha de valores que usam para a mercearia ou o restaurante.



Sem comentários:

AO LONGO DA FAMIGERADA "CAMPANHA ACCIONISTA BCP" EM 2000/2001, QUE O BANCO LEVOU A CABO COM AS ACÇÕES PRÓPRIAS, FOI PROVADO HAVER INDÍCIOS DE VÁRIOS CRIMES... NO EXERCÍCIO DE 2000, O MONTANTE TOTAL DE PRÉMIOS A DISTRIBUIR PELOS FUNCIONÁRIOS FOI DE 22.603.817,40€, EM QUE OS ACCIONISTAS NÃO TIVERAM DIREITO A DIVIDENDOS!!!
AS ENTIDADES SUPERVISORAS E ÓRGÃOS DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO DIVULGARAM AO PÚBLICO, MAS O BCP, MESMO COM A ACTUAL ADMINISTRAÇÃO, CUJO PRESIDENTE É O DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, CONTINUA A EXTORQUIR, "ROUBAR" E A SAQUEAR DINHEIROS DAS CONTAS DAS VÍTIMAS (CLIENTES) SILENCIADAS E INDEFESAS, DANDO SEGUIMENTO PARA O BANCO DE PORTUGAL COMO SENDO DÍVIDA DE INCUMPRIMENTO, SUJANDO O "BOM NOME" DO CLIENTE... ENQUANTO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS BANCÁRIOS CONTINUAM INTOCÁVEIS, SEM SER CHAMADOS À JUSTIÇA.

É A VERDADE DO QUE SE PASSOU E AINDA SE ESTÁ PASSAR NO MAIOR BANCO PRIVADO PORTUGUÊS! "MILHARES DE PESSOAS DESTRUÍDAS, EXTORQUIDAS E "ROUBADAS" DOS SEUS BENS PELO BCP (CAMPANHA ACCIONISTA MILLENNIUM BCP E OUTRAS SITUAÇÕES GRAVES)..."
- "TAMBÉM ALGUMAS NOTÍCIAS FINANCEIRAS ACTUALIZADAS"
_______________________________________________________________________________________________________

DURING THE INFAMOUS "CAMPAIGN SHAREHOLDERS BCP" In 2000/2001, the Bank has undertaken WITH OWN ACTIONS, HAS PROVEN Indications of HAVER SEVERAL CRIMES ... In 2000, THE TOTAL AMOUNT OF PREMIUMS FOR EMPLOYEES WAS A DISTRIBUTE OF € 22,603,817.40, in which shareholders were not entitled to dividends!!!
AND BODIES supervisors of media available to the public, but the BCP, EVEN WITH THE CURRENT ADMINISTRATION, WHICH IS THE PRESIDENT DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, continues to extort, "theft" Drawing MONEY AND VICTIMS OF THE ACCOUNTS (CLIENTS) Silent and Helpless, following FOR BANK OF PORTUGAL AS BEING DEBT OF FAILURE (CRC) of the client. While the primary banking responsibility untouchables CONTINUE WITHOUT BEING CALLED TO JUSTICE.

IS THE TRUTH of what happened and if IS MOVING IN A MORE PRIVATE BANK PORTUGUESE! "Thousands of people destroyed and EXTORQUIADAS THEIR PROPERTY BY BCP (BCP MILLENNIUM CAMPAIGN SHAREHOLDERS AND OTHER serious )..."
- "UPDATES FINANCIAL ALSO NEWS OF THE WORLD"