sábado, 28 de fevereiro de 2009

EMIGRANTE ENFRENTA BCP…

Antero Graça Flores confessa que gostaria de ver o processo que colocou contra o BCP, seja resolvido rapidamente, porque quer ter uma velhice tranquila e poder escolher livremente onde estar se na África do Sul, onde passa longas temporadas junto de familiares directos, se na Póvoa de Varzim onde é natural. “Agora estou retido aqui e não sei quanto tempo é que isto vai durar”, desabafa à saída da primeira sessão de julgamento, que passou no passado dia dois de Fevereiro, no Porto e vai continuar em Abril!

António Flores é mais um cliente, ou apenas mais um, que se diz lesado pela compra de acções do BCP, em 2001, vendidas por funcionários do banco, como se fosse a melhor aplicação financeira que se podia fazer e que estão na origem de várias queixas-crime avançadas contra o banco, inclusive pela própria Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No caso concreto, três funcionários “bem vestidos e bem-falantes” (dois deles viajaram propositadamente da Madeira para a África do Sul), e a confiança sem reservas no funcionário do balcão do BCP, em Joanesburgo, levaram Antero Flores a aceitar comprar acções e a assinar papéis que não sabe bem o que diziam. Admite ter aceitado comprar acções, mas garante que não pediu nenhum empréstimo ao banco.

Agora com 70 anos, António Flores é o primeiro a admitir que não dominava o português escrito: saiu da Póvoa aos 12 anos, rumo a Joanesburgo, onde começou a trabalhar na área da carpintaria, desenvolvendo depois a actividade empresarial no mesmo ramo. A circunstancia de não haver extractos bancários (por limitações legais de saída de dinheiro), e das operações bancárias serem realizadas através de contas sedeadas no “offshore” da Madeira (o que permitia melhores taxas de juro) contribuíram para que a situação fugisse ao controlo do emigrante português. Até ao momento em que o banco o confrontou, em 2004, com uma dívida acumulada de cinco milhões de euros, relativa à compra de acções. Obrigações e juros, incluindo relativos a saldos a descoberto.

O choque foi grande e a confusão na sua cabeça maior ainda. Numa das vindas a Portugal, o emigrante decidiu contratar dois Advogados portugueses para o ajudarem a perceber o que estava a passar. Os Advogados avançaram primeiro com uma acção especial de apresentação de documentos, de forma a exigir do banco a apresentação de um conjunto de documentos e extractos de contas. Logo no âmbito desta acção, a dívida diminuiu drasticamente de cinco para dois milhões de euros (1,5 milhões resultante de um empréstimo, mais juros desde 2001).

Segue-se depois o segundo processo contra o banco, para pedido de anulação da dívida remanescente, acção essa que começou a ser julgada e assente na omissão do dever de informação e não adequação do perfil do cliente ao tipo de investimento em causa.

Como surge a dívida:

Antero Flores admite que, na consequência da conversa com os três funcionários, aceitou comprar algumas acções do BCP. O que ficou registado na sua cabeça, e é corroborado por familiares presentes no encontro, é que ele entrava com algum dinheiro (165 mil euros em saldos na sua conta) e o banco entrava com outra parte. Só que, entre os documentos que o banco apresentou na acção inicial, há um contrato de empréstimo de cerca de 1,5 milhões de euros, destinado a financiar a compra de acções e que, apesar de o cliente afirmar não ter noção da sua existência está assinado por si.

Depois do contacto com os funcionários o BCP acreditou na sua compra – 28 de Fevereiro de 13 de Março de 2001 – a compra de 548 mil acções, no valor aproximado de 3 milhões de euros (o dobro do empréstimo), com cada acção a custar entre 5,3 e 5,4 euros.

Entretanto o BCP acabou por, em 16 de Agosto de 2002, retirar da referida conta cerca de 267 mil acções e anulou o descoberto de mais de 1,5 milhões de euros. O BCP retirou efectivamente as acções daquela conta mas foi depositá-las numa outra conta, criada pelo banco também em nome de Antero Flores, sem o seu consentimento e conhecimento.

Apesar de Antero Flores ter sido inicialmente confrontado com a divida relativa a esta segunda conta que juntamente com a da primeira, dá mais cinco milhões, o BCP acabou por anular a parte da dívida correspondente à segunda metade das acções. Já em 2008, o BCP vendeu obrigações (algumas das quais tinham data de vencimento em 2049) compradas também pelo banco e também a crédito, alegadamente para compensar o prejuízo das acções e encerrou a respectiva conta, sem prejuízo para o cliente.

É assim que a dívida é reduzida para o valor do financiamento inicial (de 1,5 milhões de euros mais juros) e a acção que permanece em tribunal visa a anulação desse empréstimo que serviu para comprar acções que valem agora cerca de 270 mil euros.

Os advogados do cliente recusaram-se a fazer comentários enquanto durar o julgamento, posição igualmente assumida pelo gabinete de comunicação do BCP.



Sem comentários:

AO LONGO DA FAMIGERADA "CAMPANHA ACCIONISTA BCP" EM 2000/2001, QUE O BANCO LEVOU A CABO COM AS ACÇÕES PRÓPRIAS, FOI PROVADO HAVER INDÍCIOS DE VÁRIOS CRIMES... NO EXERCÍCIO DE 2000, O MONTANTE TOTAL DE PRÉMIOS A DISTRIBUIR PELOS FUNCIONÁRIOS FOI DE 22.603.817,40€, EM QUE OS ACCIONISTAS NÃO TIVERAM DIREITO A DIVIDENDOS!!!
AS ENTIDADES SUPERVISORAS E ÓRGÃOS DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO DIVULGARAM AO PÚBLICO, MAS O BCP, MESMO COM A ACTUAL ADMINISTRAÇÃO, CUJO PRESIDENTE É O DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, CONTINUA A EXTORQUIR, "ROUBAR" E A SAQUEAR DINHEIROS DAS CONTAS DAS VÍTIMAS (CLIENTES) SILENCIADAS E INDEFESAS, DANDO SEGUIMENTO PARA O BANCO DE PORTUGAL COMO SENDO DÍVIDA DE INCUMPRIMENTO, SUJANDO O "BOM NOME" DO CLIENTE... ENQUANTO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS BANCÁRIOS CONTINUAM INTOCÁVEIS, SEM SER CHAMADOS À JUSTIÇA.

É A VERDADE DO QUE SE PASSOU E AINDA SE ESTÁ PASSAR NO MAIOR BANCO PRIVADO PORTUGUÊS! "MILHARES DE PESSOAS DESTRUÍDAS, EXTORQUIDAS E "ROUBADAS" DOS SEUS BENS PELO BCP (CAMPANHA ACCIONISTA MILLENNIUM BCP E OUTRAS SITUAÇÕES GRAVES)..."
- "TAMBÉM ALGUMAS NOTÍCIAS FINANCEIRAS ACTUALIZADAS"
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DURING THE INFAMOUS "CAMPAIGN SHAREHOLDERS BCP" In 2000/2001, the Bank has undertaken WITH OWN ACTIONS, HAS PROVEN Indications of HAVER SEVERAL CRIMES ... In 2000, THE TOTAL AMOUNT OF PREMIUMS FOR EMPLOYEES WAS A DISTRIBUTE OF € 22,603,817.40, in which shareholders were not entitled to dividends!!!
AND BODIES supervisors of media available to the public, but the BCP, EVEN WITH THE CURRENT ADMINISTRATION, WHICH IS THE PRESIDENT DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, continues to extort, "theft" Drawing MONEY AND VICTIMS OF THE ACCOUNTS (CLIENTS) Silent and Helpless, following FOR BANK OF PORTUGAL AS BEING DEBT OF FAILURE (CRC) of the client. While the primary banking responsibility untouchables CONTINUE WITHOUT BEING CALLED TO JUSTICE.

IS THE TRUTH of what happened and if IS MOVING IN A MORE PRIVATE BANK PORTUGUESE! "Thousands of people destroyed and EXTORQUIADAS THEIR PROPERTY BY BCP (BCP MILLENNIUM CAMPAIGN SHAREHOLDERS AND OTHER serious )..."
- "UPDATES FINANCIAL ALSO NEWS OF THE WORLD"