quarta-feira, 26 de outubro de 2011

BCP obrigado a devolver arredondamento de juros aos clientes



O tribunal obrigou o BCP a devolver aos clientes o arredondamento de juros que o banco fazia para o quarto percentual superior. As cláusulas dos empréstimos à habitação, ou para obras, dos contratos anteriores a 2006 com arredondamentos para cima ficam assim anuladas.

De acordo com o Diário de Notícias (DN), o Millennium BCP terá de devolver aos seus clientes os arredondamentos de juros que fazia, para o quarto percentual superior, nos empréstimos à habitação ou para obras.

A decisão é do tribunal e acaba de transitar em julgado, não podendo a instituição recorrer, aplicando-se a todos os processos anteriores a Dezembro de 2006, data a partir da qual a lei passou a impor o arredondamento dos juros à milésima.

O tribunal obrigou também o banco a anunciar esta decisão em dois jornais diários durante três dias, para que os clientes lesados tomem conhecimento e possam começar já a exigir a devolução dos juros pagos em excesso.

A acção foi intercalada pelo Ministério Público da Procuradoria da República da área cível de Lisboa, coordenada pelo procurador da República Pina Martins, segundo o DN.

Um exemplo da prática "abusadora" do banco era arredondar uma taxa de 4,18% para 4,25%, o quarto percentual superior. A prática era comum nos bancos portugueses.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Vítor Bento: "Já chegámos ao fim da linha porque não temos financiamento"

Vítor Bento discorda das palavras de Cavaco Silva de que "há limites para os sacrifícios". "Enquanto sociedade, não há", responde o Conselheiro de Estado do Presidente. Porquê? "Porque chegámos ao fim da linha: quem nos dá financiamento, exige condições".
Vítor Bento, economista, presidente da SIBS e Conselheiro de Estado do Presidente da República garante que a única forma de conseguir financiamento é mesmo fazendo os sacrifícios que são pedidos.

“Enquanto sociedade não há limites para o sacrifício porque se não tivermos disponibilidade de financiamento vamos ter mesmo de ajustar por baixo. É uma inevitabilidade”, declarou hoje aos jornalistas, à margem do 4º Congresso Nacional dos Economistas, em reacção às palavras desta manhã do Presidente da República.

Vítor Bento garantiu que os portugueses precisam de ser esforçados para realizar os ajustamentos o mais rápido possível e realizá-los de forma a ganhar a credibilidade internacional “para que se mantenham abertos os canais de financiamento”.

“Temos de ter presente que chegámos ao fim da linha. Não temos financiamento e o que temos é com base em condições”, afirmou o economista acrescentando que os portugueses “dependem deles [mercados internacionais] e eles é que ditam as condições”.

Quanto ao Orçamento do Estado para 2012, o economista diz que o documento “era inevitável até porque as variáveis não eram muitas”.


Cavaco fala em violação de princípio "básico"

Em declarações também à margem do 4º Congresso Nacional dos Economistas, Cavaco Silva lançou esta manhã duras críticas aos cortes de subsídios anunciados pelo Governo.

“Já o disse anteriormente e repito. É a violação de um princípio básico de equidade fiscal. Era a posição que já tinha quando o anterior governo fez um corte nos vencimentos dos funcionários públicos”, sublinhou o presidente da República.

“É sabido por todos que a redução de vencimentos e pensões a grupos específicos é um imposto porque obedece à definição de imposto”, concluiu, depois de ter assegurado que “mudou o governo mas eu não mudei de opinião”.

Cavaco Silva sinalizou que o seu entendimento é que o corte dos subsídios de Natal e de férias, em exclusivo para a Função Pública e pensionistas, traduz uma violação ao princípio da equidade consagrado na Constituição Portuguesa.

O Presidente da República mostrou também ter dúvidas sobre o princípio da protecção da confiança, igualmente consagrado na Lei Fundamental, ao revelar preocupação quanto à admissibilidade da amplitude da redução de rendimento que estas medidas provocarão, já que, para 2012, o Governo reconduz também o corte médio de 5% nos salários mensais do sector público.

sábado, 8 de outubro de 2011

BCP tornou-se numa "triste história"

O BCP, que segue este ano com uma desvalorização em bolsa de 68%, tornou-se numa "triste história", disse hoje o professor Oliveira Marques.

"Aquilo que foi uma magnífica história tornou-se numa triste história", afirmou o professor da Faculdade de Economia da Universidade do Porto.

"Não vejo luz ao fundo do túnel", referiu Manuel Oliveira Marques, acrescentando que, "estranhamente, ainda não foi incomodado nenhum revisor oficial de contas, nenhum auditor externo nem nenhuma agência de ‘rating'".

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Banco de Portugal alerta para "queda muito acentuada" do consumo

O Banco de Portugal sublinha a forte redução do rendimento disponível das famílias como factor explicativo da "queda muito acentuada" que prevê para o consumo privado.

A grande recessão de consumo em Portugal já começou. Irá agravar-se no final deste ano com o imposto extraordinário e continuará, pelo menos, em 2012. O Banco de Portugal sublinha a forte redução do rendimento disponível das famílias como factor explicativo da "queda muito acentuada" que prevê para o consumo privado.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Goldman Sachs corta avaliação do BCP, BPI e BES

O relatório dos analistas diz ainda que os principais riscos para esta avaliação consiste nos riscos existentes no que diz respeito aos desenvolvimentos macroeconómicos em Portugal, bem como a eventual pressão para que os bancos reforcem os seus capitais de forma mais rápida.

Cenário de "stress" deixaria 22 bancos sobreavaliados

O banco de investimento norte-americano cortou o preço-alvo dos três maiores bancos portugueses para incorporar alterações ao modelo de avaliação.

(...) Na nota de análise divulgada hoje, os analistas do banco estudaram o impacto de um incumprimento da Grécia e da redução do valor de mercado das dívidas de Portugal, Espanha, Irlanda e Itália no capital dos bancos.

Os analistas referem que se forem aplicados os principios que a Autoridade Bancária Europeia aplicou nos testes de "stress" à dívida das economias períféricas, apenas 24 dos 46 bancos que o Goldman Sachs acompanha na Europa continuariam a negociar a um múltiplo inferior a 15 vezes os seus resultados anuais estimados.

A lista de bancos favoritos do Goldman Sachs é integrada pelo Erste Bank, BBVA, HSBC e Lloyds Banking Group e todos beneficiam de recomendações de "comprar".

Hoje o sector da banca está a desvalorizar em Portugal e na Europa. O BES desvaloriza 4,88% para 1,871 euros e o BCP perde 3,80% para 0,177 euros. Já o BPI recua 3,73% para 0,62 euros e o Banif cai 7,54% para 0,368 euros.

DISPARAM QUEIXAS CONTRA OS BANCOS

A banca está de rastos...


sábado, 1 de outubro de 2011

PSI-20 cai 20% no terceiro trimestre com BCP a perder metade do valor


O valor das acções do BCP recuou mais de metade em apenas três meses, liderando os recuos entre as cotadas do da bolsa portuguesa. Todas as empresas perderam terreno entre Julho e Setembro. A menor queda é a da Cimpor, com um deslize de 4,73%.


BCP perde 52% em três meses

Na Europa, a sétima empresa que mais afundou foi o BCP, que liderou também as perdas do PSI-20 no terceiro trimestre.

A entidade administrada por Carlos dos Santos Ferreira (na foto) afundou 52,44%. No final de Junho, as acções estavam acima dos 0,40 euros, tendo fechado hoje nos 0,195 euros.

Foi no final do mês de Julho que o BCP anunciou uma nova estratégia de grupo, quando admitiu que se podia vir a desfazer das unidades gregas e polacas.
AO LONGO DA FAMIGERADA "CAMPANHA ACCIONISTA BCP" EM 2000/2001, QUE O BANCO LEVOU A CABO COM AS ACÇÕES PRÓPRIAS, FOI PROVADO HAVER INDÍCIOS DE VÁRIOS CRIMES... NO EXERCÍCIO DE 2000, O MONTANTE TOTAL DE PRÉMIOS A DISTRIBUIR PELOS FUNCIONÁRIOS FOI DE 22.603.817,40€, EM QUE OS ACCIONISTAS NÃO TIVERAM DIREITO A DIVIDENDOS!!!
AS ENTIDADES SUPERVISORAS E ÓRGÃOS DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO DIVULGARAM AO PÚBLICO, MAS O BCP, MESMO COM A ACTUAL ADMINISTRAÇÃO, CUJO PRESIDENTE É O DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, CONTINUA A EXTORQUIR, "ROUBAR" E A SAQUEAR DINHEIROS DAS CONTAS DAS VÍTIMAS (CLIENTES) SILENCIADAS E INDEFESAS, DANDO SEGUIMENTO PARA O BANCO DE PORTUGAL COMO SENDO DÍVIDA DE INCUMPRIMENTO, SUJANDO O "BOM NOME" DO CLIENTE... ENQUANTO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS BANCÁRIOS CONTINUAM INTOCÁVEIS, SEM SER CHAMADOS À JUSTIÇA.

É A VERDADE DO QUE SE PASSOU E AINDA SE ESTÁ PASSAR NO MAIOR BANCO PRIVADO PORTUGUÊS! "MILHARES DE PESSOAS DESTRUÍDAS, EXTORQUIDAS E "ROUBADAS" DOS SEUS BENS PELO BCP (CAMPANHA ACCIONISTA MILLENNIUM BCP E OUTRAS SITUAÇÕES GRAVES)..."
- "TAMBÉM ALGUMAS NOTÍCIAS FINANCEIRAS ACTUALIZADAS"
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DURING THE INFAMOUS "CAMPAIGN SHAREHOLDERS BCP" In 2000/2001, the Bank has undertaken WITH OWN ACTIONS, HAS PROVEN Indications of HAVER SEVERAL CRIMES ... In 2000, THE TOTAL AMOUNT OF PREMIUMS FOR EMPLOYEES WAS A DISTRIBUTE OF € 22,603,817.40, in which shareholders were not entitled to dividends!!!
AND BODIES supervisors of media available to the public, but the BCP, EVEN WITH THE CURRENT ADMINISTRATION, WHICH IS THE PRESIDENT DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, continues to extort, "theft" Drawing MONEY AND VICTIMS OF THE ACCOUNTS (CLIENTS) Silent and Helpless, following FOR BANK OF PORTUGAL AS BEING DEBT OF FAILURE (CRC) of the client. While the primary banking responsibility untouchables CONTINUE WITHOUT BEING CALLED TO JUSTICE.

IS THE TRUTH of what happened and if IS MOVING IN A MORE PRIVATE BANK PORTUGUESE! "Thousands of people destroyed and EXTORQUIADAS THEIR PROPERTY BY BCP (BCP MILLENNIUM CAMPAIGN SHAREHOLDERS AND OTHER serious )..."
- "UPDATES FINANCIAL ALSO NEWS OF THE WORLD"