
A KBW e a ESR reduziram hoje as suas avaliações para o BCP. É o terceiro ‘downgrade’ esta semana para o banco português, que está a cair 4% na bolsa.
A Keefe, Bruyette & Woods (KBW) desceu o seu preço-alvo para o BCP de 0,90 para 0,65 euros. Já a Espírito Santo Research (ESR) diminuiu em 30% a sua avaliação para as acções do BCP, de 1,0 para 0,70 euros.
Ontem o banco norte-americano JPMorgan reviu em baixa para os 0,58 euros o seu preço-alvo para os títulos do banco liderado por Carlos Santos Ferreira.
As acções do BCP seguem a cair 4,05% para 0,66 euros, um novo mínimo histórico.
Um perito contactado pelo Económico sublinhou que o mercado está preocupado com o “desempenho do fundo de pensões do BCP, a solvabilidade do banco, depois do rácio de capitais próprios de base [o chamado ‘Tier I’] ter caído para 5,8% em 2008, e ainda pela desvalorização da divisa polaca”, o zloty. O mesmo especialista sublinhou que os investidores temem um novo aumento de capital por parte do BCP.
Na passada terça-feira, o BCP revelou que o seu lucro diminuiu 64% em 2008 para os 201 milhões de euros, tendo na ocasião o CEO do banco, Carlos Santos Ferreira, afastado a possibilidade desta instituição efectuar um aumento de capital, tendo antes afirmado que o banco irá reforçar o seu 'Tier I' em até 1,2 mil milhões de euros por outros meios, possivelmente através da emissão de dívida perpétua (dívida sem maturidade que vai pagando juros ao longo do tempo).
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