segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Ex-administradores do BCP devem sofrer “punições severas”



O Banco de Portugal deve concluir em breve o segundo processo de contra-ordenação ao Banco Comercial Português (BCP), cumprindo assim o compromisso de anunciar as condenações até ao final do ano, entre elas, “punições severas a vários ex-administradores” do banco, conforme avança hoje o ‘Diário de Notícias’.
De acordo com o jornal diário, os recentes casos que envolvem o Banco Português de Negócios (BPN) e o Banco Privado Português (BPP) fizeram com que algumas fontes do sector Financeiro tenham avançado que o Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, deveria atrasar a conclusão do processo de contra-ordenação ao BCP, para “não confundir o mercado.
Contudo, o DN avança que, de acordo com uma fonte oficial do Banco de Portugal, a conclusão do processo “está para muito breve”. A mesma fonte recusou-se, no entanto, adiantar mais detalhes. Outras fontes, citadas pelo jornal diário, informaram que a autoridade de supervisão se prepara para punir severamente vários ex-administradores do BCP, nomeadamente através de coimas e inibições do exercício de cargos no sector Financeiro. Recorde-se que Vítor Constâncio tinha prometido apresentar as conclusões do caso BCP até ao final do ano, um processo iniciado em Dezembro de 2007, desencadeado por um conjunto de denúncias relacionadas com 17 entidades pertencentes ao banco liderado por Carlos Santos Ferreira e a accionistas seus, cuja natureza e actividade foram ocultadas ao Banco de Portugal em inspecções anteriores, e que não tinham nada a ver com outras 'offshores' investigadas em 2003.
O DN adianta que as conclusões desta contra-ordenação não devem ser, para já, difundidas publicamente pela autoridade de supervisão, que as comunicará ao BCP e aos visados, que terão depois um período de 30 dias para exercer o contraditório, podendo apresentar recursos para instâncias judiciais.
Note-se ainda que na altura da audição da comissão parlamentar de inquérito à supervisão bancária e ao caso BCP, o Governador do Banco de Portugal, afirmou que “nem nós, nem a CMVM, nem os auditores tínhamos a possibilidade de saber que [as offshores] existiam.

Comentário:

O país empobrece com a nossa estupidez...
O rol de prejudicados é muito grande, entre eles públicos (CGD, "EDP", ...), e privados. O BPP iria à falência, o Joe Berardo idem - deve 600 mn à CGD, pequenos accionistas, Fundos de pensões, de acções... A divida publica, e o OE agradecem o encargo extra, devido aos bónus extraordinários dos gestores, e às suas operações XPTO ("poison pills"). E o(s) regulador(es), estava(m) onde? Agora a terra já está queimada, para que serviu? Após tantos lucros declarados (falsos), e tantos aumentos de capital realizados (o ultimo, recente, de €1.3 bn, o anterior há 4 anos), ainda precisa de mais € 5 bn do Estado? Blindagens absurdas, poderes absolutos, sem controlos, e sem leis, redes, redes, e só bastidores, maquiavélicos, acordos de esquerda e direita, faz de conta, e mais faz de conta, reserva total de informação, e declarações fraudulentas, só tinha que dar em disparate. Isto era uma empresa cotada, não era a chafarica do ti Pedro ou do ti Jorge. Nada disto é legal (seguramente), não é moral, nem é católico (acho eu). A ver se este país atina, à volta da Lei, da transparência, e da responsabilidade, de uma vez por todas. Isto já nos cansa, e muito, a todos.

1 comentário:

Anónimo disse...

há crise????De que estao à espera as entidades oficiais para, para junto desses rapazinhos, os multar e sacarem-lhes parte da reforma principesca que assinaram qauando deixaram a Instituiçao. Só assim se faria justica, pois existem muitos trabalhadores, como eu, que vieram para a reforma, com 750,00€, e esses...bastos gomes,pinhais e outros, foi só sacar.Só acredito no País, se esse bando, pagar o que fez, a clientes e empregados.

AO LONGO DA FAMIGERADA "CAMPANHA ACCIONISTA BCP" EM 2000/2001, QUE O BANCO LEVOU A CABO COM AS ACÇÕES PRÓPRIAS, FOI PROVADO HAVER INDÍCIOS DE VÁRIOS CRIMES... NO EXERCÍCIO DE 2000, O MONTANTE TOTAL DE PRÉMIOS A DISTRIBUIR PELOS FUNCIONÁRIOS FOI DE 22.603.817,40€, EM QUE OS ACCIONISTAS NÃO TIVERAM DIREITO A DIVIDENDOS!!!
AS ENTIDADES SUPERVISORAS E ÓRGÃOS DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO DIVULGARAM AO PÚBLICO, MAS O BCP, MESMO COM A ACTUAL ADMINISTRAÇÃO, CUJO PRESIDENTE É O DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, CONTINUA A EXTORQUIR, "ROUBAR" E A SAQUEAR DINHEIROS DAS CONTAS DAS VÍTIMAS (CLIENTES) SILENCIADAS E INDEFESAS, DANDO SEGUIMENTO PARA O BANCO DE PORTUGAL COMO SENDO DÍVIDA DE INCUMPRIMENTO, SUJANDO O "BOM NOME" DO CLIENTE... ENQUANTO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS BANCÁRIOS CONTINUAM INTOCÁVEIS, SEM SER CHAMADOS À JUSTIÇA.

É A VERDADE DO QUE SE PASSOU E AINDA SE ESTÁ PASSAR NO MAIOR BANCO PRIVADO PORTUGUÊS! "MILHARES DE PESSOAS DESTRUÍDAS, EXTORQUIDAS E "ROUBADAS" DOS SEUS BENS PELO BCP (CAMPANHA ACCIONISTA MILLENNIUM BCP E OUTRAS SITUAÇÕES GRAVES)..."
- "TAMBÉM ALGUMAS NOTÍCIAS FINANCEIRAS ACTUALIZADAS"
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DURING THE INFAMOUS "CAMPAIGN SHAREHOLDERS BCP" In 2000/2001, the Bank has undertaken WITH OWN ACTIONS, HAS PROVEN Indications of HAVER SEVERAL CRIMES ... In 2000, THE TOTAL AMOUNT OF PREMIUMS FOR EMPLOYEES WAS A DISTRIBUTE OF € 22,603,817.40, in which shareholders were not entitled to dividends!!!
AND BODIES supervisors of media available to the public, but the BCP, EVEN WITH THE CURRENT ADMINISTRATION, WHICH IS THE PRESIDENT DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, continues to extort, "theft" Drawing MONEY AND VICTIMS OF THE ACCOUNTS (CLIENTS) Silent and Helpless, following FOR BANK OF PORTUGAL AS BEING DEBT OF FAILURE (CRC) of the client. While the primary banking responsibility untouchables CONTINUE WITHOUT BEING CALLED TO JUSTICE.

IS THE TRUTH of what happened and if IS MOVING IN A MORE PRIVATE BANK PORTUGUESE! "Thousands of people destroyed and EXTORQUIADAS THEIR PROPERTY BY BCP (BCP MILLENNIUM CAMPAIGN SHAREHOLDERS AND OTHER serious )..."
- "UPDATES FINANCIAL ALSO NEWS OF THE WORLD"