quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

2008, a crise sem fim à vista


Todos os dias bem cedo, o “Gorila” sai da sua casa e embrenha-se na selva de Manhattan. Este é o dia-a-dia de Dick Fuld, o ex-CEO da Lehman Brothers, que insiste em aparecer para trabalhar todos os dias no edifício que, durante anos, dominou. Agora, limita-se a cumprir o resto do seu contrato, que termina no final do ano.
Fuld parece negar a realidade, depois de, até ao último momento, ter acreditado que a Lehman Brothers era “too big to fail”, demasiado grande para falir. No dia antes da falência, Henry Paulson cortou-lhe a única saída que restava, a ajuda do Estado. Depois de patrocinar o salvamento da Bear Stearns, e perante muitas críticas, a Lehman surgiu como o pretexto perfeito para criar um exemplo. A 15 de Setembro, o banco pediu protecção contra os credores, depois de semanas de uma agonia que teve na bolsa o seu palco, com quedas de 90% do seu valor. Na mesma semana, Paulson teve em cima da mesa outro processo: a AIG, o maior grupo segurador do mundo. Aqui, a decisão foi outra: uma injecção inicial de 85 mil milhões de dólares, tornando os contribuintes norte-americanos donos de um império à beira da ruína. Na pátria do liberalismo, a doutrina política ficava para trás.
“No início foi o choque, porque nunca acreditámos que o problema fosse assim tão sério”, afirmou ao Diário Económico um antigo analista da Lehman, em Londres. “Quando vimos as ajudas milionárias à AIG e à indústria automóvel, o choque transformou-se em revolta, porque não entendemos por que razão ninguém ajudou a Lehman”, acrescenta este analista, que hoje em dia trabalha para uma empresa rival e pediu para não ser identificado.
O resto é história. A reacção imediata dos mercados foi o congelamento do crédito. A razão é simples: se até um colosso mundialmente conhecido pode desaparecer, não se pode confiar em ninguém. Ou seja, o dinheiro deixou de circular entre os bancos, ou então tal só acontecia a preços exorbitantes. Sem crédito a chegar às empresas e às famílias, a crise - que começou no ‘subprime’ em 2007 para degenerar em algo muito mais abrangente - chegou à economia real, levando muitos países à recessão técnica.
Depois dos EUA, também a Europa se viu forçada a reagir, ainda que a várias velocidades e num coro dissonante. Em Portugal, deu-se a primeira nacionalização em mais de 30 anos, colocou-se outro banco sob gestão controlada, e criaram-se garantias estatais para a emissão de dívida dos bancos, e a Islândia tornou-se conhecida por ter estado à beira da falência, também devido à exposição dos seus bancos.
Dos dois lados do Atlântico, os juros caíram vertiginosamente e a um ritmo nunca visto, procurando insuflar na economia a liquidez que os bancos continuavam a não dar.
Tudo isto num ano que fica para história, pura e simplesmente, como o pior de sempre para as bolsas (ver página seguinte), provocando a erosão nas carteiras dos bancos e nas poupanças das famílias, expostas através de acções, fundos de investimento e produtos sofisticados.
Há um ano, poucas eram as vozes que se atreviam a prever o que se passou. Hoje, tudo é diferente - o sistema financeiro e o mundo. A falência da Lehman - o “orgulho de Wall Street” - é disso o exemplo. Se alguma lição se pode já tirar é que o modelo de Dick “O Gorila” Fuld falhou. E com ele o da regulação em versão ‘soft’. O que virá a seguir está nas mãos de poucos. Sobretudo de Obama, o homem que foi eleito com base na palavra “Mudança”.

Como a Lehman forçou o mundo a mudar
1 - O modelo actual da banca declarou falência
Nos EUA, o modelo reinante foi a divisão entre bancos de retalho e de investimento, e com bons resultados. O problema é que os segundos, sem fontes estáveis de rendimento, dependem de novos negócios das empresas, da transacção de acções, de fusões e aquisições, muitas alavancadas em dívida. Com o medo a tomar conta dos mercados, tudo parou, e as fontes de receitas secaram. Devido à alavancagem - que não permitia outro cenário que não o sucesso dos negócios para pagar dívida - o colapso acabou com a existência autónoma de três dos cinco maiores bancos de Wall Street. O modelo futuro passará por instituições integradas ou uma maior cautela na tomada de risco.

2 - A regulação obrigada a responder aos falhanços

Christopher Cox, actual presidente da norte-americana SEC, admitiu recentemente que a instituição não agiu apesar de, durante uma década, ter recebido “denúncias credíveis e específicas”. Isto ilustra o falhanço do modelo actual, não apenas em causa de fraude - que também teve um exemplo em Portugal - mas também no controlo dos riscos. Os esforços para realizar um novo acordo ‘Bretton Woods’ não resultaram, por agora, em nada específico. No entanto, o caminho deverá ser o habitual nestas circunstâncias: mais regulação, mais exigências, mais controlo. Os ‘private equity’ e, sobretudo, os ‘hedge funds’, deverão ser os principais alvos das autoridades.

3 - Estado voltou a ser o “grande irmão” do sistema
De Portugal ao Reino Unido, passando por Bélgica, EUA e Islândia, as nacionalizações voltaram em força. Consideradas, até há bem pouco tempo, um anacronismo irrepetível, foram a forma encontrada pelos Estados de “salvar” bancos e outras instituições do colapso, devido ao risco de um efeito dominó sobre o sistema financeiro e sobre a economia real. Para além do “trunfo” da nacionalização, outras cartas têm sido jogadas: garantias especiais para emissão de dívida, disponibilidade para reforçar capitais e compra de “activos tóxicos” para limpar os balanços dos bancos mais expostos. Com o falhanço da auto-regulação, o Estado tem sido a verdadeira rede de segurança do sistema financeiro.

Sem comentários:

AO LONGO DA FAMIGERADA "CAMPANHA ACCIONISTA BCP" EM 2000/2001, QUE O BANCO LEVOU A CABO COM AS ACÇÕES PRÓPRIAS, FOI PROVADO HAVER INDÍCIOS DE VÁRIOS CRIMES... NO EXERCÍCIO DE 2000, O MONTANTE TOTAL DE PRÉMIOS A DISTRIBUIR PELOS FUNCIONÁRIOS FOI DE 22.603.817,40€, EM QUE OS ACCIONISTAS NÃO TIVERAM DIREITO A DIVIDENDOS!!!
AS ENTIDADES SUPERVISORAS E ÓRGÃOS DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO DIVULGARAM AO PÚBLICO, MAS O BCP, MESMO COM A ACTUAL ADMINISTRAÇÃO, CUJO PRESIDENTE É O DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, CONTINUA A EXTORQUIR, "ROUBAR" E A SAQUEAR DINHEIROS DAS CONTAS DAS VÍTIMAS (CLIENTES) SILENCIADAS E INDEFESAS, DANDO SEGUIMENTO PARA O BANCO DE PORTUGAL COMO SENDO DÍVIDA DE INCUMPRIMENTO, SUJANDO O "BOM NOME" DO CLIENTE... ENQUANTO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS BANCÁRIOS CONTINUAM INTOCÁVEIS, SEM SER CHAMADOS À JUSTIÇA.

É A VERDADE DO QUE SE PASSOU E AINDA SE ESTÁ PASSAR NO MAIOR BANCO PRIVADO PORTUGUÊS! "MILHARES DE PESSOAS DESTRUÍDAS, EXTORQUIDAS E "ROUBADAS" DOS SEUS BENS PELO BCP (CAMPANHA ACCIONISTA MILLENNIUM BCP E OUTRAS SITUAÇÕES GRAVES)..."
- "TAMBÉM ALGUMAS NOTÍCIAS FINANCEIRAS ACTUALIZADAS"
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DURING THE INFAMOUS "CAMPAIGN SHAREHOLDERS BCP" In 2000/2001, the Bank has undertaken WITH OWN ACTIONS, HAS PROVEN Indications of HAVER SEVERAL CRIMES ... In 2000, THE TOTAL AMOUNT OF PREMIUMS FOR EMPLOYEES WAS A DISTRIBUTE OF € 22,603,817.40, in which shareholders were not entitled to dividends!!!
AND BODIES supervisors of media available to the public, but the BCP, EVEN WITH THE CURRENT ADMINISTRATION, WHICH IS THE PRESIDENT DR. CARLOS SANTOS FERREIRA, continues to extort, "theft" Drawing MONEY AND VICTIMS OF THE ACCOUNTS (CLIENTS) Silent and Helpless, following FOR BANK OF PORTUGAL AS BEING DEBT OF FAILURE (CRC) of the client. While the primary banking responsibility untouchables CONTINUE WITHOUT BEING CALLED TO JUSTICE.

IS THE TRUTH of what happened and if IS MOVING IN A MORE PRIVATE BANK PORTUGUESE! "Thousands of people destroyed and EXTORQUIADAS THEIR PROPERTY BY BCP (BCP MILLENNIUM CAMPAIGN SHAREHOLDERS AND OTHER serious )..."
- "UPDATES FINANCIAL ALSO NEWS OF THE WORLD"