tag:blogger.com,1999:blog-33342846735738505442024-02-20T02:24:19.563-08:00BCPCRIMEA VERDADE DO QUE SE PASSOU E AINDA SE ESTÁ PASSAR NO MAIOR BANCO PRIVADO PORTUGUÊS...
"MILHARES DE PESSOAS DESTRUÍDAS E EXTORQUIDAS E MESMO "ROUBADAS" DOS SEUS BENS PELO MILLENNIUM BCP..." TAMBÉM NOTÍCIAS ECONÓMICAS DO MUNDO ACTUAL...RESSARCIDOhttp://www.blogger.com/profile/02561466504348409950noreply@blogger.comBlogger828125tag:blogger.com,1999:blog-3334284673573850544.post-64758848160139993172014-08-01T10:44:00.001-07:002014-08-01T10:44:27.624-07:00<a href="http://economico.sapo.pt/noticias/bes-afunda-40-com-receio-de-participacao-do-estado-no-aumento-de-capital_198944.html"></a>
Acções afundaram mais de 40% pela segunda sessão consecutiva apesar de as vendas a descoberto estarem proibidas. CMVM suspendeu negociação a cerca de 40 minutos do fim da sessão.
O Banco Espírito Santo (BES) prepara um aumentar capital numa altura em que nunca valeu tão pouco em bolsa.
A pressão vendedora dominou toda a sessão mas intensificou-se na recta final de negociação, pouco depois de conhecido que a Goldman Sachs reduziu a sua exposição ao BES e que a Associação Internacional de Swaps e Derivados recebeu um pedido para avaliar se a gestão controlada do Espírito Santo Financial Group é um evento de crédito.
Às 15h34 o banco cotou no valor mais baixo de sempre: 10,1 cêntimos por acção.
Às 15h49 a CMVM decretou a suspensão das acções invocando a prestação de informação ao relevante. A essa hora os títulos perdiam 40,3% para 12 cêntimos. Isto depois de no dia anterior terem afundado 42%.
Nas últimas seis sessões o banco acumulou perdas de 75% em bolsa. À cotação actual vale 675 milhões de euros.
Sem qualquer novidade sobre o futuro do banco, o mercado continua a recear descontar um aumento de capital que pode envolver o Estado.
"Começa a estar em cima da mesa o cenário de um aumento de capital com o Estado. Talvez alguma solução mista", afirmou Gualter Pacheco, da GoBulling, à Reuters. "Penso que o banco, o próprio Governo e o Banco de Portugal poderão estar a estudar como é que, dentro do quadro jurídico, se poderá intervir no BES, se necessário", acrescentou.
O maior accionista do BES, o ESFG, está em regime de gestão controlada e tem os seus direitos de voto no banco inibidos por determinação do Banco de Portugal. O segundo maior accionista, os franceses do Credit Agricole, desinvestiram no último reforço de capital. E o terceiro maior, o brasileiro Bradesco, sinalizou ontem não estar interessado em participar em novo aumento de capital.
"Com estas quedas constantes, começa a haver preocupação que o banco não encontre o interesse privado necessário para ter sucesso no aumento de capital a que se propôs", disse Albino Oliveira, da Fincor.
Os analistas estimam que o BES precisa de levantar entre 1,5 e três mil milhões de euros.RESSARCIDOhttp://www.blogger.com/profile/02561466504348409950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3334284673573850544.post-70097376422084934922014-07-31T11:34:00.003-07:002014-07-31T11:35:16.420-07:00E A TROIKA?
Realmente, há semanas que andamos a ouvir que o Banco estava bem e que os problemas eram no Grupo e afinal...
Seria de esperar que, se o GES e as empresas a ele ligadas, estavam com tantos problemas era inevitável que esses problemas atingem-se o Banco. Então, era credível que o GES se fosse financiar noutro banco que não o BES?!
Neste negócios de família, há quase sempre este fenómeno. A primeira geração constrói um negócio, a 2ª geração ainda mantém o negócio mas chega sempre a uma geração que destrói o tal negócio de família. Os Espírito Santo chegaram a essa geração.
Há que saber do que se fala quando se dá uma opinião , o que se põe em causa,o que está contabilizado nos prejuíjos do Bes e no que é realmente o Ges e o Bes ! acha realmente que o BES será nacionalizado ? sabe o que isso significaria ? o BES representa 20% do PIB português , tem suporte financeiro para este prejuízo e se calhar ainda não é desta que vai recorrer ao apoio do estado ( TROIKA ) como TODOS os outros bancos já recorreram , repito, TODOS!
Atenção:
Já é costume os nossos banqueiros irem responder à justiça pelos crimes perpetuados "ao cliente e investidores"...
Só que acabam por ficarem bem gordos dos dinheiros e o país fica de tanga!
Veja-se os casos, BCP, BPN, BPP, BANIF e mais...RESSARCIDOhttp://www.blogger.com/profile/02561466504348409950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3334284673573850544.post-17265712009021980492014-07-31T11:27:00.004-07:002014-07-31T11:27:46.366-07:00
HECTOMBE...
Quinta-feira, 31 de Julho de 2014
3 577 milhões de euros
Afinal os problemas não eram só no Grupo Espírito Santo, o BES também não está nada bem. Ontem à noite o Banco Espírito Santo apresentou finalmente os resultados do 1º semestre - prejuízos de 3 577 milhões de euros (o maior na história da banca).
A maior parte dos comentadores e economistas da nossa praça diziam que não havia razões para preocupação. Afinal não é bem assim. O Banco de Portugal também não deu por nada. O BES diz que estes resultados se devem a "Factores de natureza excepcional"
E agora? Provavelmente um aumento de capital vai ter de ser feito mas não deve chegar. Também dizem que vão vender todos os activos possíveis Mas mais cedo ou mais tarde terão de recorrer a uma ajuda do estado e vamos lá ver se não terá de ser nacionalizado se forem descobertas ainda mais problemas.
<a href="http://aespumadosdias.blogs.sapo.pt/3-577-milhoes-de-euros-594606"></a>RESSARCIDOhttp://www.blogger.com/profile/02561466504348409950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3334284673573850544.post-28704766635555158742014-04-12T06:55:00.002-07:002014-04-12T06:55:49.985-07:00Com textohttp://cmtv.sapo.pt/atualidade/detalhe/jardim-goncalves-perdoado-em-meio-milhao.html<a href="http://cmtv.sapo.pt/atualidade/detalhe/jardim-goncalves-perdoado-em-meio-milhao.html"></a>RESSARCIDOhttp://www.blogger.com/profile/02561466504348409950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3334284673573850544.post-24878084120248399612013-12-17T06:44:00.001-08:002013-12-17T13:20:47.135-08:00COMEÇAR DO ZERO...Com texto<a href="http://https://www.facebook.com/groups/198912180169789/"></a>
https://www.facebook.com/groups/198912180169789/
RESSARCIDOhttp://www.blogger.com/profile/02561466504348409950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3334284673573850544.post-33908680208812341632013-01-25T08:59:00.003-08:002013-01-25T08:59:48.322-08:00Ex-director do BCP e actual supervisor da CMVM diz que criou 'offshores' por ordem de Líbano Monteiro<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">O antigo director do BCP e actualmente director de supervisão da CMVM disse hoje em tribunal que foi por indicação de Líbano Monteiro que criou cinco das 17 'offshores' Cayman que estão a ser investigadas no processo BCP.
"Recebia instrução, orientação do meu administrador" para a constituição de sociedades 'offshore', disse hoje Miguel Namorado Rosa, no julgamento do processo-crime do BCP, no campus da Justiça, em Lisboa, acrescentando que não se revê "na palavra 'criador'" de sociedades 'offshore'.
"Não sou autor, nem criador, eu transmitia ordens no sentido da sua criação a quem as vai operacionalizar", afirmou a testemunha.
O ex-responsável do banco especificou que foi o então administrador do Banco Português de Negócios (BPA) Pedro Líbano Monteiro, a quem reportava, que deu indicção para a constituição de 'offshore' em conversas pessoais com o objectivo de "fazer investimento em acções do BPA".
Cada uma destas sociedades tinha um limite de crédito de 10 milhões de euros para realizar esse investimento.
Miguel Namorado Rosa foi ouvido hoje como testemunha chamada pelo Ministério Público devido a ter exercido funções (entre 1998 e 2000) no BPA, acumulando-as então com as que desempenhava no Centro Corporativo do BCP (entidade de que era funcionário desde 1989). O BPA foi comprado pelo BCP em 1995, mas a fusão apenas seria concluída em 2000, quando se dá a oferta pública de troca de acções do BPA por títulos do BCP.
O depoimento de Miguel Namorado Rosa tornou-se mediático depois de, no início de Janeiro, no último dia do julgamento em que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) acusava sete ex-gestores do BCP de prestarem informações falsas ao mercado (em que na sentença o antigo fundador do banco, Jardim Gonçalves, foi condenado a pagar uma coima de um milhão de euros e a inibição de ocupar cargos no sector financeiro durante cinco anos), o director do BCP Miguel Magalhães Duarte ter dito que Miguel Namorado Rosa, que teria afirmado em tribunal ser o autor de cinco das 17 'offshore' sediadas nas ilhas Caimão, foi nomeado no início do ano para um cargo de supervisão CMVM.
Na sessão de hoje, Namorado Rosa (que confirmou que saiu do BCP no final do ano passado e que, desde o início de Janeiro, é director do Departamento de Supervisão de Mercados, Emitentes e Informação do regulador dos mercados financeiros) esteve "tenso", como qualificou a juíza Anabela Morais, que pediu à testemunha para estar "à vontade" na colaboração com o tribunal e não se preocupar com o que "diz a comunicação social".
Ainda sobre as 'offshore', o actual responsável da CMVM disse que não tinha conhecimento dos últimos beneficiários ('donos') das sociedades de que propôs a criação, mas que isso não lhe permite dizer "que eram pessoas fantasmas, que não existiam", acrescentando que acredita que estes investidores existiam.
Esta foi mais uma sessão do julgamento do ex-presidente do BCP Jardim Gonçalves e dos ex-gestores Filipe Pinhal, Christopher de Beck e António Rodrigues pelos crimes de manipulação de mercado e falsificação de documentos. Os arguidos são imputados a prática daqueles crimes através da actividade de 'offshore' criadas e detidas pelo BCP para o efeito de influenciar a liquidez do título.</span></div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> </span>href="http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca___financas/detalhe/ex_director_do_bcp_e_actual_supervisor_da_cmvm_diz_que_criou_offshores_por_ordem_de_libano_monteiro.html">toRESSARCIDOhttp://www.blogger.com/profile/02561466504348409950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3334284673573850544.post-61073882302564317342013-01-19T10:11:00.001-08:002013-01-19T10:11:43.975-08:00Caso BCP - Tribunal confirma condenação de Jardim Gonçalves e outros administradores.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXpNLmBJq8gD5-7-FAb7w_7_uM_siZrFDeVaOAx2lgGAOkKYhrkT4A3aCxG0v3HtNC0kiaAVM4iashGspICQ0XQwk1cfPJkrbm551DIACW5H8bASbiFi5YNvCNjrH1lXyhwQSFZJmtkjTT/s1600/bcp.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXpNLmBJq8gD5-7-FAb7w_7_uM_siZrFDeVaOAx2lgGAOkKYhrkT4A3aCxG0v3HtNC0kiaAVM4iashGspICQ0XQwk1cfPJkrbm551DIACW5H8bASbiFi5YNvCNjrH1lXyhwQSFZJmtkjTT/s640/bcp.jpg" width="530" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">A juíza do Tribunal de Pequena Instância Criminal confirmou nesta
sexta-feira a sentença aplicada pela Comissão do Mercado de Valores
Mobiliários (CMVM) a Jardim Gonçalves, fundador do BCP.</span></div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">A juíza considerou que o gestor actuou com dolo
directo e considerou os castigos aplicados pela CMVM correctos e
proporcionais ao acto. Jardim Gonçalves terá de pagar uma coima de um
milhão de euros e fica inibido de exercer funções na banca por cinco
anos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">A CMVM acusava nove membros da anterior gestão do banco de
terem prestado informação falsa ao mercado entre 2002 e 2007. Em
consequência dessa acusação, a CMVM aplicou coimas aos nove ex-gestores e
decretou a inibição da actividade bancária a oito deles pelo máximo de
cinco anos, mas os visados recorreram da decisão.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Alvo destas
acusações estão Jorge Jardim Gonçalves, Filipe Pinhal, Christopher de
Beck, António Rodrigues, Alípio Dias, António Castro Henriques e Paulo
Teixeira Pinto, assim como Luís Gomes e Miguel Magalhães Duarte, ainda
em funções no banco.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">A juíza confirmou também a acusação contra
Paulo Teixeira Pinto, por ser negligente dada a sua experiência
profissional e os conhecimentos que tinha no banco (foi secretário geral
do BCP até 2005, acompanhando as reuniões do conselho de administração,
e presidente de 2005 até 2007). (...)</span></div>
RESSARCIDOhttp://www.blogger.com/profile/02561466504348409950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3334284673573850544.post-72337252085787482282013-01-08T06:25:00.001-08:002013-01-08T06:25:32.018-08:00 Caso BCP - Sentença da CMVM contra equipa de Jardim Gonçalves proferida a 18 de Janeiro<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.publico.pt/economia/noticia/sentenca-da-cmvm-contra-equipa-de-jardim-goncalves-proferida-a-18-de-janeiro-1579814"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Terminou esta segunda-feira o julgamento do recurso das condenações da CMVM aos sete ex-administradores do BCP (Jorge Jardim Gonçalves, Christopher de Beck, Filipe Pinhal, António Rodrigues, Alípio Dias, Paulo Teixeira Pinto e António Castro Henriques) e a dois directores (Magalhães Duarte e Luís Gomes), tendo a juíza marcado a leitura da sentença para o próximo dia 18 deste mês, às 15 horas, no Tribunal de Pequena Instância Criminal de Lisboa.A CMVM acusou os sete ex-gestores do BCP de prestarem informações falsas ao mercado, entre 2002 e 2007, e aplicou-lhes coimas no valor total de 4,325 milhões de euros, que variaram entre um milhão de euros (Jardim Gonçalves) e 200 mil euros (Teixeira Pinto e Alípio Dias), e inibições de actividade por períodos entre dois e cinco anos. Todos recorreram dos castigos, processo que está em fase de conclusão.O último dia do julgamento, no Parque das Nações, ficou marcado pelas declarações finais do director do BCP, Miguel Magalhães Duarte, que, até há dois meses, exercia o cargo de director de comunicação do banco, e era, à data dos factos, responsável pela direcção de relações com investidores.Magalhães Duarte iniciou o seu depoimento, realizado no recurso interposto à contra-ordenação da CMVM, afirmando desconhecer as razões que levaram o supervisor a castigá-lo (ao pagamento de uma multa de 75 mil euros, sem inibição de actividade), dado ter sido ouvido, noutros processos, nomeadamente no quadro das investigações realizadas pelo Banco de Portugal (BdP) aos actos de gestão da equipa liderada por Jardim Gonçalves, e não ter sido acusado. Observou que esta mesma decisão foi, igualmente, a seguida pelo Ministério Público, depois de a Polícia Judiciária o ter inquirido no âmbito do processo-crime aberto pelas autoridades. O ainda director do BCP garantiu que a CMVM o acusou e o condenou sem o ouvir primeiro.De seguida, Magalhães Duarte declarou, ainda, que desejava prestar uma informação que considerava relevante para a decisão da juíza [que comunicará a sentença a 18 deste mês], pois tinha sido informado que o ex-director do BCP, Miguel Namorado Rosa, que tinha sido seu colega e contra o qual nada tinha, ter começado, esta segunda-feira, a exercer as funções de director do departamento de supervisão da CMVM. E lembrou que Namorado Rosa já confirmou em tribunal ter sido o autor de cinco das 17 sociedades off-shores das ilhas Caimãs que estão sob suspeita das autoridades, um facto conhecido do conselho directivo da CMVM. Por esta razão, Magalhães Duarte admitiu que o convite da CMVM a Namorado Rosa possa significar que o supervisor não vê na constituição das referidas sociedades off-shores qualquer ilícito.Miguel Namorado Rosa, que foi testemunha de defesa de Paulo Teixeira Pinto, de quem foi, aliás, chefe de gabinete quando este liderou o BCP, declarou em tribunal que constituiu as cinco off-shores, em 1999, no âmbito do BPA (que era do BCP), e por indicação de Pedro Líbano Monteiro, que integrou a equipa de Jardim Gonçalves.O PÚBLICO confirmou junto da CMVM que o convite endereçado a Namorado Rosa, para ser director do departamento de supervisão da instituição foi aceite. O supervisor notou, ainda, que o ex-director do BCP não só não foi constituído arguido em qualquer processo, como se trata, aliás, de alguém com ampla experiência nos mercados, nomeadamente financeiros. Namorado Rosa foi recrutado, explicou a mesma fonte, na sequência da saída, no Verão do ano passado, do anterior director do gabinete de supervisão da CMVM.</span></a></div>
RESSARCIDOhttp://www.blogger.com/profile/02561466504348409950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3334284673573850544.post-33342121998496135322012-12-21T02:24:00.001-08:002012-12-21T02:24:29.523-08:00BCP contina a ser acusado de crimes<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZI3gtFi9hHmctHDiS5bagmbhnLhqyzilRnh2AHx1u8EHqhrbygt5RDvz2uybgMC3DJWsgxBZ-Xudcb-k0MliYwoDm5AIx9paD99epGzeoii1cxiNIP3G8Dirah_vi_pMup9j74rcAuP_H/s1600/Sem+T%25C3%25ADtulo.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="620" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZI3gtFi9hHmctHDiS5bagmbhnLhqyzilRnh2AHx1u8EHqhrbygt5RDvz2uybgMC3DJWsgxBZ-Xudcb-k0MliYwoDm5AIx9paD99epGzeoii1cxiNIP3G8Dirah_vi_pMup9j74rcAuP_H/s690/Sem+T%25C3%25ADtulo.png" width="584" /></a></div>
Com textoRESSARCIDOhttp://www.blogger.com/profile/02561466504348409950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3334284673573850544.post-53671693096568551242012-12-13T04:53:00.003-08:002012-12-13T04:59:15.075-08:00BCP PENHORADO...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXb6SZgANW70QTtsNE9RM7n2pExBtvMjunS_sMCeQG9yzCBmQK35K3MsPvL3nZEd0JYmpLJTvbxMnqvmhw7m5R0tLG8ZtwmFRpu6JEWYSNWGOM2jE4l7rg4-zFAiafxpl3ulbG3DVm07yg/s820/_Correio.jpg" /></div>
"Correio da Manhã" de 12 de Dezembro de 2012RESSARCIDOhttp://www.blogger.com/profile/02561466504348409950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3334284673573850544.post-91339657029446757082012-10-25T06:25:00.001-07:002012-10-25T06:26:55.967-07:00Um dos maiores escândalos financeiro da história de Portugal!<h2>
O maior escândalo financeiro da história de Portugal!</h2>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<blockquote>
<img alt="" class="alignleft" height="176" src="http://www.meiosepublicidade.pt/wp-content/uploads/2009/03/fotoparasitemarcelino.jpg" width="234" /> <span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Foi a maior burla de sempre em Portugal, qualquer coisa como 9.710.539.940,09 €uros!!!</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">(paga por todos nós, contribuintes, que não podemos reclamar e sem que
nenhum dos conhecidos criminosos tenha sido responsabilizado…)</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">João Marcelino, diretor do Diário de Notícias, de Lisboa, considera
que “é o maior escândalo financeiro da história de Portugal. Nunca antes
houve um roubo desta dimensão, “tapado” por uma nacionalização que já
custou 2.400 milhões de euros delapidados algures entre gestores de
fortunas privadas em Gibraltar, empresas do Brasil, offshores de Porto
Rico, um oportuno banco de Cabo Verde e a voracidade de uma parte da
classe política portuguesa que se aproveitou desta vergonha criada por
figuras importantes daquilo que foi o cavaquismo na sua fase executiva”.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">O diretor do DN conclui afirmando que este escândalo “é o exemplo
máximo da promiscuidade dos decisores políticos e económicos portugueses
nos últimos 20 anos e o emblema maior deste terceiro auxílio financeiro
internacional em 35 anos de democracia. Justifica plenamente a pergunta
que muitos portugueses fazem: se isto é assim à vista de todos, o que
não irá por aí?”</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">O BPN foi criado em 1993 com a fusão das sociedades financeiras
Soserfin e Norcrédito e era pertença da Sociedade Lusa de Negócios
(SLN), que compreendia um universo de empresas transparentes e
respeitando todos os requisitos legais, e mais de 90 nebulosas
sociedades offshores sediadas em distantes paraísos fiscais como o BPN
Cayman, que possibilitava fuga aos impostos e negociatas.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">O BPN tornou-se conhecido como banco do PSD, proporcionando
“colocações” para ex-ministros e secretários de Estado
sociais-democratas. O homem forte do banco era José de Oliveira e Costa,
que Cavaco Silva foi buscar em 1985 ao Banco de Portugal para ser
secretário de Estado dos Assuntos Fiscais e assumiu a presidência do BPN
em 1998, depois de uma passagem pelo Banco Europeu de Investimentos e
pelo Finibanco. O braço direito de Oliveira e Costa era Manuel Dias
Loureiro, ministro dos Assuntos Parlamentares e Administração Interna
nos dois últimos governos de Cavaco Silva e que deve ser mesmo bom (até
para fazer falcatruas é preciso talento!), entrou na política em 1992
com quarenta contos e agora tem mais de 400 milhões de euros. Vêm depois
os nomes de Daniel Sanches, outro ex-ministro da Administração Interna
(no tempo de Santana Lopes) e que foi para o BPN pela mão de Dias
Loureiro; de Rui Machete, presidente do Congresso do PSD e dos
ex-ministros Amílcar Theias e Arlindo Carvalho.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Apesar desta constelação de bem pagos gestores, o BPN faliu. Em 2008,
quando as coisas já cheiravam a esturro, Oliveira e Costa deixou a
presidência alegando motivos de saúde, foi substituido por Miguel
Cadilhe, ministro das Finanças do XI Governo de Cavaco Silva e que
denunciou os crimes financeiros cometidos pelas gestões anteriores. O
resto da história é mais ou menos conhecido e terminou com o colapso do
BPN, sua posterior nacionalização e descoberta de um prejuízo de 1,8 mil
milhões de euros, que os contribuintes tiveram que suportar. Que
aconteceu ao dinheiro do BPN? Foi aplicado em bons e em maus negócios,
multiplicou-se em muitas operações “suspeitas” que geraram lucros e que
Oliveira e Costa dividiu generosamente pelos seus homens de confiança em
prémios, ordenados, comissões e empréstimos bancários.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Não seria o primeiro nem o último banco a falir, mas o governo de
Sócrates decidiu intervir e o BPN passou a fazer parte da Caixa Geral de
Depósitos, um banco estatal liderado por Faria de Oliveira, outro
ex-ministro de Cavaco e membro da comissão de honra da sua recandidatura
presidencial, lado a lado com Norberto Rosa, ex-secretário de estado de
Cavaco e também hoje na CGD. Outro social-democrata com ligações ao
banco é Duarte Lima, ex-líder parlamentar do PSD, que se mantém em
prisão preventiva por envolvimento fraudulento com o BPN e também está
acusado pela polícia brasileira do assassinato de Rosalina Ribeiro,
companheira e uma das herdeiras do milionário Tomé Feteira. Em 2001
comprou a EMKA, uma das offshores do banco por três milhões de euros,
tornando-se também accionista do BPN.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Em 31 de julho, o ministério das Finanças anunciou a venda do BPN,
por 40 milhões de euros, ao BIC, banco angolano de Isabel dos Santos,
filha do presidente José Eduardo dos Santos, e de Américo Amorim, que
tinha sido o primeiro grande accionista do BPN. O BIC é dirigido por
Mira Amaral, que foi ministro nos três governos liderados por Cavaco
Silva e é o mais famoso pensionista de Portugal devido à reforma de
18.156 euros por mês que recebe desde 2004, aos 56 anos, apenas por 18
meses como administrador da CGD. O Estado português queria inicialmente
180 milhões de euros pelo BPN, mas o BIC acaba por pagar 40 milhões
(menos que a cláusula de rescisão de qualquer craque da bola) e os
contribuintes portugueses vão meter ainda mais 550 milhões de euros no
banco, além dos 2,4 mil milhões que já lá foram enterrados. O governo
suportará também os encargos dos despedimentos de mais de metade dos
actuais 1.580 trabalhadores (20 milhões de euros).</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">As relações de Cavaco Silva com antigos dirigentes do BPN foram muito
criticadas pelos seus oponentes durante a última campanha das eleições
presidenciais. Cavaco Silva defendeu-se dizendo que apenas tinha sido
primeiro-ministro de um governo de que faziam parte alguns dos
envolvidos neste escândalo. Mas os responsáveis pela maior fraude de
sempre em Portugal não foram apenas colaboradores políticos do
presidente, tiveram também negócios com ele. Cavaco Silva também
beneficiou da especulativa e usurária burla que levou o BPN à falência.
Em 2001, ele e a filha compraram (a 1 euro por acção, preço feito por
Oliveira e Costa) 255.018 acções da SLN, o grupo detentor do BPN e, em
2003, venderam as acções com um lucro de 140%, mais de 350 mil euros.
Por outro lado, Cavaco Silva possui uma casa de férias na Aldeia da
Coelha, Albufeira, onde é vizinho de Oliveira e Costa e alguns dos
administradores que afundaram o BPN. O valor patrimonial da vivenda é de
apenas 199. 469,69 euros e resultou de uma permuta efectuada em</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">1999 com uma empresa de construção civil de Fernando Fantasia, accionista do BPN e também seu vizinho no aldeamento.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Para alguns portugueses são muitas coincidências e alguns mais
divertidos consideram que Oliveira e Costa deve ser mesmo bom
economista(!!!): Num ano fez as acções de Cavaco e da filha quase
triplicarem de valor e, como tal, poderá ser o ministro das Finanças
(!!??) certo para salvar Portugal na actual crise económica. Quem sabe,
talvez Oliveira e Costa ainda venha a ser condecorado em vez de ir parar
à prisão….ah,ah,ah.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">O julgamento do caso BPN já começou, mas os jornais pouco têm falado
nisso. Há 15 arguidos, acusados dos crimes de burla qualificada,
falsificação de documentos e fraude fiscal, mas nem sequer se sentam no
banco dos réus. Os acusados pediram dispensa de estarem presentes em
tribunal e o Ministério Público deferiu os pedidos. Se tivessem roubado
900 euros, o mais certo era estarem atrás das grades, deram descaminho a
nove biliões e é um problema político.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Nos EUA, Bernard Madoff, autor de uma fraude de 65 biliões de
dólares, já está a cumprir 150 anos de prisão, mas os 15 responsáveis
pela falência do BPN estão a ser julgados por juízes “condescendentes”,
vão apanhar talvez pena suspensa e ficam com o produto do roubo, já que
puseram todos os bens em nome dos filhos e netos ou pertencentes a
empresas sediadas em paraísos fiscais. Oliveira e Costa colocou as suas
propriedades e contas bancárias em nome da mulher, de quem entretanto se
divorciou após 42 anos de casamento. Se estivéssemos nos EUA,
provavelmente a senhora teria de devolver o dinheiro que o marido ganhou
em operações ilegais, mas no Portugal dos brandos costumes talvez isso
não aconteça. Dias Loureiro também não tem bens em seu nome. Tem uma
fortuna de 400 milhões de euros e o valor máximo das suas contas
bancárias são apenas cinco mil euros. Não há dúvida que os protagonistas
da fraude do BPN foram meticulosos, preveniram eventuais consequências e
seguiram a regra de Brecht: “Melhor do que roubar um banco é fundar
um”.</span></blockquote>
</div>
http://ironiadestado.wordpress.com/2012/10/17/o-maior-escandalo-financeiro-da-historia-de-portugal/RESSARCIDOhttp://www.blogger.com/profile/02561466504348409950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3334284673573850544.post-37432621863211975402012-09-28T07:36:00.002-07:002012-10-25T06:27:31.036-07:00BCP pagou multa de 2,5 milhões de euros à CMVM em Maio <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Está encerrado o processo de contra-ordenação da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários contra o BCP, instaurado em 26 de Junho de 2009, por prestação de informação falsa ao mercado entre 2004 e 2007.
O BCP pagou, no dia 10 de Maio, uma coima de 2,5 milhões de euros, bem como custas judiciais no montante de 4304 euros.
O banco impugnou a decisão da CMVM, tendo sido condenado pelo Tribunal de Pequena Instância Criminal de Lisboa (TPICL). “Os valores foram efectivamente pagos em 10.05.2012, após confirmação da decisão pelo Tribunal da Relação de Lisboa e pelo Tribunal Constitucional”, pode ler-se no dossiê BCP da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa.
Estava em causa a “ocultação das 17 sociedades offshore de Cayman e outras ditas “Goes Ferreira” que se dedicavam a comprar acções do BCP, comprometendo cerca de 600 milhões de euros do próprio BCP, e a consequente ocultação à CMVM”.
O regulador do mercado de capitais, recorde-se, tinha aplicado uma multa de cinco milhões de euros, permitindo a suspensão parcial da execução da coima (em 2,5 milhões de euros) pelo prazo de dois anos. Contudo, o perdão de metade do valor perderia efeito se durante o tempo da suspensão fosse praticado qualquer ilícito criminal ou se o banco impugnasse judicialmente a decisão.
Assim, apesar da impugnação judicial, o BCP acabou por pagar, em Maio, apenas metade do valor da coima aplicada.
Outros processos O dossiê BCP abrange outros processos-crime e contra-ordenacionais. Na passada quarta-feira arrancou, nas varas criminais de Lisboa, o julgamento do processo-crime relativo a crimes de manipulação de mercado e falsificação de documentos, imputados a quatro arguidos enquanto ex-administradores do BCP: Jardim Gonçalves, Filipe Pinhal, António Rodrigues e Christopher de Beck. Está em causa “a utilização pelos arguidos de sociedades offshore de que o BCP era o verdadeiro titular e beneficiário económico para, através de compra e venda de títulos, alterarem o funcionamento do mercado, sustentando a expansão do BCP”. Os proveitos e perdas foram escondidos dos órgãos sociais do banco, accionistas e investidores.
Decorre também o julgamento do processo de contra-ordenação movido pelo Banco de Portugal contra o BCP e sete ex-administradores, entre os quais estão também Jardim Gonçalves, António Rodrigues, Filipe Pinhal e Christopher de Beck. Depois do impasse criado por a violação do sigilo bancário ter estado na origem do processo, o Tribunal da Relação de Lisboa determinou a continuação do julgamento.
Por último, na pequena instância criminal decorre o julgamento da impugnação judicial da decisão da CMVM contra nove ex-administradores do BCP. Os arguidos respondem por comunicação de informação não completa, verdadeira e lícita ao mercado e ao supervisor, decorrente da prestação de contas de 2003 a 2006 e terceiro trimestre de 2007. “Este processo, cujo julgamento se iniciou em Setembro de 2011, está a aproximar-se do seu termo, prevendo-se que a sentença seja proferida até ao termo do corrente ano.” </span><br />
http://ironiadestado.wordpress.com/2012/10/17/o-maior-escandalo-financeiro-da-historia-de-portugal/</div>
</div>
RESSARCIDOhttp://www.blogger.com/profile/02561466504348409950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3334284673573850544.post-43027032034010476872012-09-12T02:58:00.002-07:002012-09-12T02:58:37.454-07:00BCP continua a ser acusado de gestão danosa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpviewsI_IUF6-SvNojWbl9V6rVMwq6hSLh3dy3fsBVy1D6o7oFo5juB1KQ0ut48UkOOg2IgyF_gZaF82ZYCBjD78kOg4vOkqlEYpe09u6dcxIIRs6hhYPFECL7UeeLZwmRffs1vaWio_7/s1600/BCP.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpviewsI_IUF6-SvNojWbl9V6rVMwq6hSLh3dy3fsBVy1D6o7oFo5juB1KQ0ut48UkOOg2IgyF_gZaF82ZYCBjD78kOg4vOkqlEYpe09u6dcxIIRs6hhYPFECL7UeeLZwmRffs1vaWio_7/s1600/BCP.png" /></a></div>
Com textoRESSARCIDOhttp://www.blogger.com/profile/02561466504348409950noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3334284673573850544.post-59873458092603421592012-09-11T02:32:00.002-07:002012-09-11T02:32:54.413-07:00Acções do BCP ajustam para 5,9 cêntimos<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Os títulos do banco liderado por Nuno Amado negoceiam hoje sob a forma de ex-direitos.
Os títulos negoceiam hoje sob a forma de ex-direitos, ou seja, às acções adquiridas hoje não serão atribuídos direitos de subscrição inerentes ao aumento de capital. A cotação ajustada do fecho de ontem foi de<span style="color: red;"> 0,059 euros.</span></span></div>
RESSARCIDOhttp://www.blogger.com/profile/02561466504348409950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3334284673573850544.post-37226255287886107112012-09-04T06:46:00.001-07:002012-09-04T06:46:33.695-07:00Caso BCP Berardo desconhece origem dos documentos que entregou às autoridades <div style="text-align: justify;">
<strong>
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">O empresário reitera que não conhece a procedência da documentação
que o levou a fazer em 2007 uma denúncia às autoridades. </span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">"Não faço ideia", respondeu Berardo, depois de questionado por um
dos advogados de defesa sobre se sabia de onde vinham os ditos envelopes
e quem os tinha feito chegar até ele.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">"Nunca me entregaram pessoalmente. Quem recebeu ou foi a minha
secretária ou a porteira [da empresa Metalgest]. Acontece muitas vezes
desde que estou em Portugal", sublinhou.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Questionado sobre se os envelopes vinham identificados ou 'em
branco', Berardo disse não se recordar. "Não faço coleção de envelopes",
acrescentou, explicando que, depois de abertos, os envelopes que recebe
são deitados para o lixo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">"Foram muitos documentos e eu, a princípio, nem sequer estava interessado. Mandei tudo para o advogado", frisou.(...)</span></div>
<br />
http://economico.sapo.pt/noticias/berardo-desconhece-origem-dos-documentos-que-entregou-as-autoridades_151058.html<br />
<br />RESSARCIDOhttp://www.blogger.com/profile/02561466504348409950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3334284673573850544.post-43406267435360769812012-07-19T13:29:00.001-07:002012-07-19T13:31:49.355-07:00Contas do BCP podem aumentar incerteza sobre reembolso ao Estado<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNev2o3qpO4rGeRqJbDWfxRIypUqLREMsWGAs7xF3Hz4l-iyPtdCLZrHP57wBq_K5u2hOuFMbP92AIvXKLKXQvNvpOwu9bCiC5JqS9dcpfEwLU_X4ga-1gcpaEX_KVtDqr5uJvqBNReT2b/s1600/BCP.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="188" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNev2o3qpO4rGeRqJbDWfxRIypUqLREMsWGAs7xF3Hz4l-iyPtdCLZrHP57wBq_K5u2hOuFMbP92AIvXKLKXQvNvpOwu9bCiC5JqS9dcpfEwLU_X4ga-1gcpaEX_KVtDqr5uJvqBNReT2b/s320/BCP.jpg" width="268" /></a><br />
Os analistas do BPI esperam que o BCP apresente prejuízos de 530 milhões de euros no primeiro semestre.
O BCP vai mostrar os seus resultados ao mercado a 27 de Julho. E as expectativas do analista do BPI, Carlos Peixoto, não são animadoras. O banco espera um prejuízo líquido de 530 milhões de euros no primeiro semestre do ano. Além disso, o analista refere numa nota aos investidores que "as margens deverão ser desapontantes, pressionadas pelo maior custo de financiamento junto do retalho e a evolução desfavorável das taxas de referência".
Grande parte dos prejuízos será originada pela constituição de provisões no valor de 450 milhões de euros para acautelar imparidades relacionadas com a exposição do BCP à Grécia, tal como anunciado pelo banco liderado por Nuno Amado no plano de recapitalização. Além das provisões relacionadas com a Grécia, o BPI espera que o BCP também tenha de aumentar as provisões referentes à deterioração da qualidade dos activos em Portugal e no sector da construção na Polónia.
Em conclusão, o analista do BPI refere que "os resultados do segundo trimestre continuarão provavelmente a alimentar a incerteza sobre a capacidade do banco devolver os três mil milhões de euros" ao Estado. Recorde-se que para atingir os rácios de capital exigidos pela Autoridade Bancária Europeia, o banco teve de solicitar um apoio estatal de três mil milhões de euros através de instrumentos de capital contingente.
A estimativa do BPI é mais negativa que outra divulgada hoje. Segundo o Jornal de Negócios, o BESI estima que o BCP apresente prejuízos de 428 milhões de euros no primeiro semestre do ano.<br />
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;">
<br />
( D E ) </div>
<a href="http://economico.sapo.pt/noticias/contas-do-bcp-podem-aumentar-incerteza-sobre-reembolso-ao-estado_148706.html"></a>RESSARCIDOhttp://www.blogger.com/profile/02561466504348409950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3334284673573850544.post-23343273340308433422012-07-05T10:22:00.003-07:002012-07-05T10:22:38.011-07:00http://sicnoticias.sapo.pt/economia/article1641579.ece<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkdEyCIsRmjlfOFuoqQ00_FAaCVkSKOhbGe-ias-XiOKgBwDJ9K69wrUuejidcClWRkRI59mF5sKG2yYYumTdGIBLzYU2mPGkmG_AzlHoJlGY-sqG6KPkf_yvbloOAL0uCDldejY9iKuj-/s1600/BCP.jpg" imageanchor="1"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkdEyCIsRmjlfOFuoqQ00_FAaCVkSKOhbGe-ias-XiOKgBwDJ9K69wrUuejidcClWRkRI59mF5sKG2yYYumTdGIBLzYU2mPGkmG_AzlHoJlGY-sqG6KPkf_yvbloOAL0uCDldejY9iKuj-/s320/BCP.jpg" width="237" /></a><br />
<br />
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;">
O Tribunal da Relação de Lisboa mandou repetir o julgamento do processo que envolve o BCP e Jardim Gonçalves. Em causa estão denúncias de Joe Berardo, acusando a administração do banco de utilização de diversas offshores para comprar ações do BCP.</div>RESSARCIDOhttp://www.blogger.com/profile/02561466504348409950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3334284673573850544.post-52397648702023536782012-06-29T02:33:00.002-07:002012-06-29T02:33:47.049-07:00Estado injecta hoje 4500 milhões no BCP e no BPI<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;">
Estado injecta hoje 4500 milhões no BCP e no BPI. Até final de Julho indica quem vai fiscalizar o uso do dinheiro proveniente da linha de apoio da troika
O Estado vai injectar hoje 4500 milhões de euros no BCP e no BPI, numa iniciativa inédita de apoio ao sistema financeiro português. Mas a nomeação dos representantes do Governo nos órgãos sociais dos bancos, cuja missão será fiscalizar a utilização dos recursos públicos, só acontecerá mais tarde. Pelo calendário acordado com as instituições financeiras, o ministro das Finanças tem 30 dias para indicar os gestores que vão integrar os órgãos de fiscalização do BCP e do BPI.</div>RESSARCIDOhttp://www.blogger.com/profile/02561466504348409950noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3334284673573850544.post-69885255104619539412012-06-04T01:36:00.005-07:002012-06-04T01:36:39.839-07:00BCP recorre ao Estado para recapitalização de 3.500 milhões<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;">
O BCP aprovou um plano de recapitalização de 3.500 milhões de euros para cumprir as metas ‘core tier one’.
Em comunicado enviado à CMVM, o Banco Comercial Português informa que aprovou um plano de recapitalização de 3.500 milhões de euros para cumprir as metas de ‘core tier one', o que inclui 3.000 milhões de euros em linhas de recapitalização pública e um aumento de capital de 500 milhões de euros, anunciou o banco (...)</div>
<br />
<a href="http://economico.sapo.pt/noticias/bcp-recorre-ao-estado-para-recapitalizacao-de-3500-milhoes_145924.html">http://economico.sapo.pt/noticias/bcp-recorre-ao-estado-para-recapitalizacao-de-3500-milhoes_145924.html</a>RESSARCIDOhttp://www.blogger.com/profile/02561466504348409950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3334284673573850544.post-30186794916490533202012-06-03T13:49:00.003-07:002012-06-04T01:37:50.466-07:00BCP vai ter um administrador nomeado pelo Estado<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;">
O BCP já acordou com as Finanças a entrada de um administrador não executivo em representação do Estado.
Na próxima semana serão anunciados os planos de capitalização do BCP e do BPI. Estando até lá em curso as negociações entre os representantes do Ministério das Finanças e os administradores dos bancos.
Sabe-se que o BCP está a fazer tudo para ter a assembleia geral extraordinária, que aprovará o plano de capitalização com recurso à ajuda do Estado, a decorrer no próximo dia 25 de Junho. O que quer dizer que tem estar convocada até ao dia 11 de Junho, já com os vários pontos na agenda.
Segundo soube o Diário Económico, o banco liderado por Nuno Amado já acordou com as Finanças a entrada de um administrador não executivo em representação do Estado. A escolha de um administrador não executivo como representante do Estado é facultativa. Isto significa que caberá ao Governo escolher se designa, ou não, um administrador nos bancos que recorram à linha dos 12 mil milhões de euros. Isto, independentemente da forma como é dada a ajuda, seja através da subscrição de acções, seja através da subscrição da emissão dos títulos híbridos, CoCo's.
A portaria define que, mesmo que a entrada no capital de um banco seja feita através da compra de acções, se essa aquisição não ultrapassar os 50% do capital, o Estado não irá ter direito de voto em AG. Mas "quando o número de acções subscritas ou adquiridas pelo Estado ultrapasse metade das acções representativas do capital da instituição, pode o Estado exercer a sua plenitude os direitos de voto inerentes às acções que excedam aquele limiar". Isto é, se o Estado ficar com 51%, o seu poder de voto seria apenas de 1% </div>
<br />
.
<a href="http://economico.sapo.pt/noticias/bcp-vai-ter-um-administrador-nomeado-pelo-estado_145790.html">http://economico.sapo.pt/noticias/bcp-vai-ter-um-administrador-nomeado-pelo-estado_145790.html</a>RESSARCIDOhttp://www.blogger.com/profile/02561466504348409950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3334284673573850544.post-54130045126653930752012-06-03T13:38:00.001-07:002012-06-03T13:38:39.140-07:00Comissão de luxo na função pública - Sociedade - Sol<a href="http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=51089#.T8vLQWhabi8.blogger">Comissão de luxo na função pública - Sociedade - Sol</a><br />
<br />
Com textoRESSARCIDOhttp://www.blogger.com/profile/02561466504348409950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3334284673573850544.post-5071304887187789702012-05-24T11:14:00.002-07:002012-05-24T11:14:48.628-07:00Banqueiros, gestores e políticos na investigação à rede de lavagem de dinheiro<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;">
<b>Jornais divulgam nomes de alegados suspeitos, escutados e clientes da rede de lavagem de dinheiro. Ana Bruno, administradora do Sol, é dada como tendo ligações ao cabecilha de um dos esquemas de branqueamento. Todos negam qualquer envolvimento.</b> </div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;">
Primeiro foram os políticos. A detenção de Michel Canals, o suíço suspeito de ter sido responsável por um esquema de branqueamento de capitais portugueses na Suíça através da sociedade Akoya, terá resultado da denúncia feita por Duarte Lima. O antigo deputado social-democrata terá usado o esquema para movimentar fundos de herança de Tomé Feteira.
Também Manuel Dias Loureiro, ex-governante social-democrata, volta ser referido hoje na imprensa como possível cliente da rede de lavagem de dinheiro. O antigo administrador da SLN, antiga dona do BPN, nega hoje, ao “Correio da Manhã”, qualquer ligação a este esquema, garantindo não conhecer a Akoya, empresa que Canals terá usado para branquear capitais. Já Isaltino Morais, presidente da Câmara de Oeiras, terá sido cliente dos gestores da Akoya, pelo menos enquanto estes trabalhavam na UBS, noticia o “Diário de Notícias”.
José de Oliveira Costa, antigo presidente do BPN, também é referido nas investigações como um dos possíveis clientes da Akoya. Mas além do banqueiro que está a ser julgado por irregularidades cometidas no banco nacionalizado em Novembro de 2008, surgem nas investigações, conduzidas sob o nome de código Operação Monte Branco, indicações de outros banqueiros.
Altos quadros do Grupo Espírito Santo são citados na Visão e na Sábado, revista que noticia que o presidente do Grupo, Ricardo Salgado, foi alvo de escutas no âmbito no âmbito da investigação conduzida pelo Ministério Público à actuação da Akoya. Também José Maria Ricciardi, presidente do BES Investimento, é citado na "Sábado" como tendo sido alvo de escutas. O banqueiro reagiu esta quarta-feira à noite, ainda antes de a revista ter sido distribuída nas bancas. Ricciardi negou pessoalmente qualquer envolvimento com este esquema, sublinhando que não conhece nem nunca falou com Michel Canals ou com outras pessoas citadas nos jornais. Já antes fonte oficial do BES havia considerado “difamatórias” as notícias envolvendo responsáveis do grupo nestes ilícitos.
Também ligados ao grupo BES, já tinham sido referidos os nomes de Amílcar Morais Pires, administrador do banco, e Álvaro Sobrinho, líder da operação em Angola, como possíveis clientes da rede de lavagem de dinheiro, referiram o “i” e a “Sábado”. A revista adianta ainda que António Horta Osório, presidente do britânico Lloyds, terá sido outro dos banqueiros investigados.
Gestores de grupos de media também constam da lista de possíveis envolvidos. Paulo Fernandes, presidente da Cofina (dona do Negócios) foi referido pelo “i” como possível cliente de Michel Canals, o que porta-voz da empresa desmentiu na própria notícia.
Por seu turno, Ana Bruno (na foto), administradora do jornal “Sol”, faz a capa da “Visão”, que a indica como tendo ligações ao presidente da empresa suíça, através da Acron Berlin Brandeburg Internacional Airport. Esta sociedade vai gerir um hotel no aeroporto da capital alemã e tem Ana Bruno como presidente, que por sua vez tem como parceiro Michel Canals. A advogada já negou veementemente qualquer envolvimento com o líder da Akoya.
O caso foi revelado na semana passada nos jornais. Hoje, a operação "Monte Branco", dirigida pelo Ministério Público (e sem a intervenção da Polícia Judiciária), faz manchetes de vários jornais. O caso promete continuar a dominar a agenda mediática, com a revelação de vários nomes de alegados clientes de Canals e de pessoas que, no âmbito do processo, foram investigadas. </div>RESSARCIDOhttp://www.blogger.com/profile/02561466504348409950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3334284673573850544.post-91700565258289401262012-04-29T05:35:00.000-07:002012-04-29T05:36:35.147-07:00FRAUDE NO B P N<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiipeAPH3t2qDiIewd1INTnh1oMWDHY7jfaQxYS82j7Wa00jOlE4mFe1YtlD-DuWUahtf3_zdXVdS_4DIza1swUHMSQe3yqlwYuS75Vsvnla0bXiQympVWZxLKJi6ce4P7W3gm7EoR-cDsD/s1600/BPN.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiipeAPH3t2qDiIewd1INTnh1oMWDHY7jfaQxYS82j7Wa00jOlE4mFe1YtlD-DuWUahtf3_zdXVdS_4DIza1swUHMSQe3yqlwYuS75Vsvnla0bXiQympVWZxLKJi6ce4P7W3gm7EoR-cDsD/s320/BPN.jpg" width="227" /></a></div>
<br />
<br />
UMA DAS DESGRAÇAS QUE LEVARAM O NOSSO PAÍS À CRISE!<br />
MAS NO BCP FOI MUITO PIOR!!!RESSARCIDOhttp://www.blogger.com/profile/02561466504348409950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3334284673573850544.post-85977097670437451512012-04-04T09:02:00.000-07:002012-04-04T09:02:24.844-07:00BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS foi punido com a coima de 5.000.000€<div style="text-align: justify;">
Recusando o conformismo e tentando lutar pela justiça, abaixo exponho um texto sobre o "CASO BCP".
A CMVM moveu ao BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS o processo de contra-ordenação 41/2008 em que aplicou uma coima de 5.000.000€ por este ter cometido infracções muito graves.
Como era de esperar, o BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS recorreu para os tribunais, sendo que o Tribunal de Pequena Instância Criminal de Lisboa 1º Juízo 1ª Secção (Procº nº 1724/09.2TFLSB) confirmou a decisão condenatória da CMVM, pela sentença de 21.07.2010.
Não conformado o BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS recorreu para o Tribunal da Relação de Lisboa 3ª Secção (Procº nº 1.714/09.2TFLSB.L1) que considerou o recurso improcedente e confirmou a sentença recorrida, acórdão de 6 de Abril de 2011.
Também como era de esperar, o arguido BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS, recorreu para o Tribunal Constitucional (Procº 367/11 – 1ª Secção, que através da Decisão Sumária nº 301/2011 de 19 de Maio de 2011 entende não poder conhecer do recurso do arguido interposto do Acordão do Tribunal da Relação de Lisboa “…(3. Decide-se, por isso , não reconhecer do objecto do recurso. Custas pelo recorrente, fixando a taxa de Justiça em 7 UC.)”
Face à decisão do TC de 19.05.2011 o arguido apresentou reclamação para a Conferência (Processo nº 367/2011 1ª Secção), segue-se copy retirado do site oficial da CMVM “Acórdão do Tribunal Constitucional (1.ª Secção) de 08/07/2011 que defere parcialmente a reclamação do BCP, admitindo conhecer duas questões de constitucionalidade relativas ao artigo 389º do CdVM, e indefere-a no demais.
O recurso prossegue na parte que respeita às duas questões admitidas, tendo ficado definitivamente decidido que as demais questões suscitadas pelo BCP não serão conhecidas.”
Finalmente o Acórdão 85/2012 do Tribunal Constitucional (1.ª Secção) de 15/02/2012 que nega provimento ao recurso do BCP e confirma a decisão do Tribunal da Relação de Lisboa .
Seguidamente transcrevo excertos do procº de Contra-ordenação da CMVM 41/2008:
Na pág. 14619 /115 (anexo 1) lê-se:
PARTE III - DA INFORMAÇÃO FINANCEIRA VERDADEIRA E APROPRIADA
1. Todas as operações de transacção e subscrição de acções do próprio BCP, efectuadas pelas off-shore Cayman e Góis Ferreira em seu nome, foram feitas por conta e risco do BCP. Aliás, aquelas off-shore mais não eram do que veículos do próprio BCP. ...
Na pág. 14621 /117 (anexo 2) lê-se :
...
6. As operações e respectivos prejuizos supra descritos foram sucessivamente ocultados das contas do BCP, quer individuais quer consolidadas, referentes aos anos de 1999 a 2006 e 3º trimestre de 2007, divulgadas ao mercado, não reflectindo aquelas a imagem verdadeira e apropriada da posição financeira e da respectiva performance do BCP em cada uma das datas referidas, em quantias materialmente significativas. Designadamente, o valor declarado de capitais próprios chegou a estar sobreavaliado em 21% em 2002 e 2003 e em 17% em 2004; os prejuízos não expressos atingiram durante vários anos percentagem muito elevada dos resultados líquidos, distorcendo a imagem do desempenho do Banco.
7. Da ocultação daqueles prejuízos, pelo BCP, resultou que o património agregado do BCP apresentado ao mercado se encontrou sobreavaliado e os seus resultado distorcidos, quer pelo reconhecimento de proveitos indevidos, resultantes dos juros gerados pelas operações identificadas que não tinham substrato económico, quer pelo não reconhecimento dos prejuízos que vinham sendo gerados nas operações com acções próprias (IAS 1.13, IAS 1.14)....
...
Posto isto, passo a transcrever parcialmente, dada a sua demasiada extensão, factos provados:
Na pág. 15 do acórdão do Tribunal de Pequena Instância Criminal de Lisboa (anexo 3):
“Com relevo para a decisão da causa, são os seguintes os
FACTOS PROVADOS:
1. A arguida, constituída em 1985, é, desde 1987, emitente de acções admitidas a
negociação na Bolsa de Valores de Lisboa;
2. Nos anos de 2001 e 2002 verificou-se uma acentuada descida das cotações das
acções da arguida;
3 À data dos factos objecto dos presentes autos, infra elencados, a arguida é
emitente de acções admitidas a negociação no Mercado de Cotações Oficiais gerido pela Euronext Lisboa - Sociedade Gestora de Mercados Regulamentados, S.A.;
4. Entre 14.09.1999 e 30.03.2000 foram incorporadas em Cayman Islands as seguintes sociedades, doravante designadas off-shore Cayman…”
Pág. 16 (anexo 4):
“…5. Todas as referidas off-shore Cayman emitiram procuração, a arguida, no dia
28.1 1.2002, conferindo-lhe poderes para administrar e dispor de todo o seu património, presente e futuro, adquirir e alienar valores mobiliários e instrumentos financeiros e abrir contas bancárias e contratar créditos ou empréstimos;
6. Todas as referidas off-shore Cayman contraíram créditos junto da arguida e transaccionaram, exclusivamente, acções desta;
7. Pelos financiamentos concedidos, a arguida cobrou juros e comissões que nunca lhe foram pagos pelas off-shore Cayman; …”
Pág. 19 (anexo 5):
“…27. João Bemardino Gomes, Frederico José Appleton Moreira Rato e Ilídio Duarte
Monteiro foram designados beneficiários económicos das sociedades supra mencionadas sem nunca terem prestado qualquer contrapartida à arguida, nem qualquer contribuiçãofinanceira as próprias sociedades;
28. Os mencionados beneficiários económicos nunca assumiram risco de perdas pelos investimentos realizados pelas sociedades em causa e nunca tomaram qualquer decisão de investimento;
29. Os únicos recursos usados pelas off-shore. Cayman foram os financiamentos concedidos pela arguida;
30. Em 02.12.2003, João Bernardino Gomes, Frederico José Appleton Moreira Ratoe Ilídio Duarte Monteiro assumiram a título pessoal as dívidas das sociedades em que constavam como beneficiários económicos, podendo satisfazer integralmente as dívidas mediante dação em pagamento dos activos das sociedades;
31. A 30.12.2003, cada um dos referidos beneficiários económicos contraiu, junto da arguida, empréstimos no valor total de € 589.992.107,4, com a finalidade de assumirem as dívidas das sociedades respectivas, dando como garantia os activos dessas mesmas
sociedades; …
Pág. 21 (anexo 6):
“…42. A arguida utilizou ainda, como veículos próprios, as seguintes entidades
(doravante designadas Off-shore Góis Ferreira), incorporadas em jurisdições off-shore:
- Duas sociedades designadas por Somerset Associates Limited, uma sedeada na
Ilha de Man e a outra nas British Virgin Islands;
- Hendry (Intemational) Limited;
- Sherwell Intemational Limited;
- Sevendale Investments (Intemational) Limited;
- Townsend Associates Corp.
43. Com efeito, a arguida concedeu a tais sociedades financiamentos que, a 31.12.2003, atingiram um total de € 260.880.794;
44. A arguida identificava tais sociedades como entidades relacionadas com Góis Ferreira;
45. A arguida beneficiava de amplos poderes discricionários para a tomada de decisões de investimentos em valores mobiliários nas referidas sociedade;
46. As sociedades Hendry (International) Limited, Shenvell Intemational Limited e Sevendale Investments (Intemational) Limited apresentavam Góis Ferreira e Bessa Monteiro como beneficiários económicos;
47. As off-shore Góis Ferreira, com financiamento obtido junto da arguida, adquiriram quase exclusivamente acções desta;
48. Góis Ferreira e Bessa Monteiro nunca tomaram qualquer decisão de
investimento, não contribuíram com recursos próprios para o património de tais sociedades e não formalizaram qualquer garantia a favor da arguida…;
Pág. 22 (anexo 7):
…50. Pelos financiamentos concedidos às off-shore Góis Ferreira, a arguida cobrou juros e comissões que nunca lhe foram pagos; …”
Pág. 28 (anexo 8):
“…80. Ora, a informação constante dos documentos de prestação de contas Consolidadas relativos ao ano de 2003, divulgados na SDI, continha as seguintes inexactidões:
- Os resultados encontravam-se sobreavaliados, por via dos juros cobrados;
- Não foram consideradas perdas que deveriam ter sido inscritas em resultados transitados;
- A situação líquida da arguida era inferior à divulgada em € 593.605.594;…”
Adicionando estes factos ao contexto em que decorreu a denominada “Campanha Accionista BCP” com a violação do artº 109º do CVM infra transcrito, concluiu-se que os pequenos accionistas foram escandalosamente prejudicados e ao invés das atitudes que o BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS teve para com os titulares das off-shores que não correram riscos patrimoniais, aos pequenos accionistas que o BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS induziu com a garantia “de criação de valor”e com a deslealdade de ter muitos milhões de ACÇÕES BCP parqueadas em contas off-shore por si financiadas e controladas, assim como os resultados contabilísticos de 1999 a 2006 falseados, este banco apoderou-se do seu património (dos pequenos accionistas), continuando a fazê-lo presentemente, à sombra de todas as ilegalidades constatadas. Bastaria que da parte dos Supervisores e doutras entidades exercessem as suas competências no sentido de fazer cumprir a legislação e nada disto se teria passado e que ainda actualmente continua.
DE REALÇAR O ARTº 109º b) , c) DO CVM:
Artigo 109.º
Oferta pública
1 - Considera-se pública a oferta relativa a valores mobiliários dirigida, no todo ou em parte, a destinatários indeterminados.
2 - A indeterminação dos destinatários não é prejudicada pela circunstância de a oferta se realizar através de múltiplas comunicações padronizadas, ainda que endereçadas a destinatários individualmente identificados.
3 - Considera-se também pública:
a) A oferta dirigida à generalidade dos accionistas de sociedade aberta, ainda que o respectivo capital social esteja representado por acções nominativas;
b) A oferta que, no todo ou em parte, seja precedida ou acompanhada de prospecção ou de recolha de intenções de investimento junto de destinatários indeterminados ou de promoção publicitária;
c) A oferta dirigida a, pelo menos, 100 pessoas que sejam investidores não qualificados com residência ou estabelecimento em Portugal.
http://www.cmvm.pt/cmvm/legislacao_regulamentos/codigo%20dos%20valores%20mobiliarios/pages/cvm_tituloiii.aspx
NOTA: Conforme consta nos processos de contra-ordenação e nas comunicações internas do banco, o BCP estipulou, só para o período de 10.07.2000 a 30.09.2000 o objectivo, para as redes cumprirem, de 110.145.000 ACÇÕES BCP a colocar junto dos clientes e a angariação de 128.040 novos accionistas, que face ao legislado teria forçosamente de lançar uma OPV, o que não aconteceu, ocultando assim todas as ilegalidades cometidas.
Entendo que a existência das leis e o seu não cumprimento ser tolerado, sem consequências para os infractores, transforma-se numa armadilha para as vítimas.
De realçar:
-Que foram lesados pela “CAMPANHA ACCIONISTA BCP”, jovens estudantes sem quaisquer rendimentos, idosos com reformas mínimas, colaboradores do BCP sobre-endividados, empresas, emigrantes, desempregados, analfabetos e aos quais o banco BCP financiou em vários milhares de contos atingindo em alguns casos centenas de milhar de contos para a compra das Acções Próprias, muitos dos quais sem a menor capacidade de envidamento para qualquer tipo de crédito.
-Que as ilegalidades cometidas antes, durante e após a “CAMPANHA ACCIONISTA BCP” afectaram negativamente os pequenos accionistas angariados pelo BCP na aludida campanha.
-Que o BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS considerou uma prioridade de actuação comercial e que dada a importância estratégica desta Campanha foi instituído um sistema de incentivos e que todos os Balcões, no âmbito da sua actuação comercial, deveriam ter presente que constituíam objectivos estratégicos permanentes o aumento da base de Clientes accionistas do BCP e a colocação do maior número possível de acções BCP junto dos clientes.
-Que o BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS, dado o seu poderio e capacidade de meios, tem vindo a ganhar acções judiciais em tribunal mercê de, entre outros, falsos testemunhos e negação das ilegalidades sobejamente constatadas, provadas e transitadas em julgado, apoderando-se assim do património das vítimas, o que num país de direito, toca as raias da escravatura.
Esclarecimento:
Há transcrições neste texto que foram obtidas no site oficial da CMVM e no procº de contra-ordenação da CMVM 41/2008 e cuja a grafia foi alterada de modo a ser mais facilmente compreensível.
Quero afirmar a minha disponibilidade total para quaisquer esclarecimentos que V. Ex. considere oportunos.
</div>RESSARCIDOhttp://www.blogger.com/profile/02561466504348409950noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3334284673573850544.post-3736863117491690022012-03-27T03:39:00.001-07:002012-03-27T03:41:35.002-07:00Apoio do Estado obriga BCP e BPI a cortar salários da gestão em 2,5 milhões<div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><span style="font-weight: bold;">Independentemente da ajuda pública ser feita em acções ou "CoCos", os banqueiros vão receber menos 50%.</span><br /><br />O recurso ao apoio do Estado para cumprir as exigências de capital das autoridades europeias vai obrigar o BCP e o BPI a cortarem cerca de 2,5 milhões de euros nas remunerações anuais dos seus órgãos de gestão e fiscalização. No caso dos presidentes executivos das duas instituições que prevêem pedir ajuda estatal, estará em causa uma perda de rendimentos superior a 300 mil euros por ano.</div>RESSARCIDOhttp://www.blogger.com/profile/02561466504348409950noreply@blogger.com0