
A forte ligação entre a União Europeia e os mercados emergentes tornou-se uma “enorme ameaça” para os 15 estados da região, consideram os economistas. Os países da Europa de leste, que compram cerca de um terço das exportações da UE, não ficaram indiferentes à "crise financeira" e vêem o crescimento económico abrandar. As economias emergentes estão a abrandar numa altura em que países como a China e a Argentina também começam a ser afectadas pela crise financeira. Além disso, a queda dos preços do petróleo, desde os recordes atingidos em Julho, está a reduzir a procura proveniente do Médio Oriente. A Ucrânia, a Hungria, a Bielorrússia e o Paquistão estão a tentar receber ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI). A Rússia enfrenta a maior crise do sistema bancário desde 1998 e a China tem o crescimento económico a abrandar depois de ter crescido mais de 10% durante cinco anos. “É um enorme ameaça para a Zona Euro”, disse à Bloomberg Nick Kounis, economista-chefe do "Fortis" explicando que “foi esperado que esses mercados se aguentassem melhor suportanto o crescimento europeu”. No início de Outubro, o presidente do Banco Central Europeu dizia que “o crescimento das economias dos mercados emergentes podem suportar uma recuperação gradual” no próximo ano. Já ontem, Jean Claude Trichet considerou uma possível redução dos juros na Zona Euro uma vez que a crise financeira está a reduzir as pressões inflacionistas...
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